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O vôlei com conhecimento e independência

Praia tem responsabilidade e favoritismo diante do franco-atirador Osasco.

Os tempos mudaram no vôlei feminino. A temporada 2016/17 inverteu os papéis de Praia Clube e Osasco.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Uberlândia vê o time da casa chegar pela primeira vez na história do confronto na condição de favorito. Investiu pesado, manteve a base vice-campeã brasileira e atua diante da torcida.

 Foto: Estadão

Esse parece ser o x da questão.

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Pressão.

Osasco está acostumado com esse tipo de situação. Vive pressionado como grande que é. Na maioria das vezes corresponde. O mesmo se pode dizer de Luizomar de Moura que foi corajoso ao reformular o elenco e apostar em peças novas. A coisa pode demorar a funcionar, emperra de vez em quando, mas a tendência é a engrenagem rodar naturalmente.

O Praia não. Picinin muito menos. Ali pressão não combina. O clube mineiro não tem tradição, nunca ganhou a Superliga e tem a fama de 'tremer' contra os gigantes.

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Agora deveria ser diferente até porque não se gastou pouco por lá.

A vantagem, inexplicável diga-se de passagem, é que diferente de Osasco, no Praia não existe cobrança, talvez por isso até hoje não tenha conseguido nenhum título de expressão.

Em qualquer outro clube grande o treinador já estaria pressionado nessas circunstâncias. No Praia não.

Fato é que Picinin precisa fazer o time acontecer, dar resultado e não bater na trave novamente. Por muito menos a cabeça de Spencer Lee rodou.

Algumas jogadoras indicadas por Picinin, casos de Ellen e Carla, não vingaram. Sem Alix o Praia fica capenga.

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A realidade é que, completo ou não, a responsabilidade é toda do Praia.

Osasco chega sem aquele peso gigante nas costas e na condição de franco-atirador.

 

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