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O vôlei com conhecimento e independência

Quando a crise bate à porta do vôlei feminino

Em pleno ano olímpico, o vôlei feminino infelizmente não resistiu.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Mais da metade do time titular da seleção brasileira atua ou vai jogar fora do BRASIL.

Dani Lins fica em Osasco, Sheilla ainda está na Europa, Thaísa próxima da Suíça, Fabiana será do Praia, Natália deve se aventurar na China e Fernanda Garay continuar na Rússia.

 Foto: Estadão

Duas para 6.

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Se levarmos em conta que Fabíola é do Volero Zurich, que Adenízia não fica no país e Jaqueline está ainda desempregada, esse número seria ainda mais significativo.

Tandara dificilmente sairá do BRASIL e Gabi renovou com o Rio. Menos mal.

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Das 11 jogadoras que deverão representar o pais na Olimpíada, sem contar com a líbero, pelo menos 6, se não mais, não estarão em quadra na próxima edição da Superliga.

A crise existe. É fato.

 Foto: Estadão

O BRASIL amarga índices econômicos decadentes. O tombo foi grande. Ninguém escapou. Com a crise financeira no país, as equipes de menor porte se desdobram para conseguir gente disposta a investir no esporte.

Os grandes idem.

Todas as empresas reduziram os investimentos. O vôlei cortou literalmente os custos.

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Alguns patrocinadores tiraram o pé. No mínimo 20%.

É esse o cenário. Quem não entender essa realidade terá poucas alternativas: redução de salário ou exterior.

Os contratos com valores astronômicos, mais de R$ 100 mil por mês em vários casos, fazem parte do passado. Ganhar R$ 1 milhão ou mais por temporada só mesmo em raríssimas exceções.

 

A lei da oferta e da procura mudou.

Muitos jogadoras ainda estão desempregadas. Os clubes sem tanta pressa de definir suas estratégias e elencos para a próxima temporada.

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O dólar em alta não impede (ainda) os grandes de buscarem reforços na Europa.

No masculino o cenário é um pouco diferente. A redução foi bem menor, mas também aconteceu.

Bruno e Lucão, fizeram o caminho inverso por outro motivo, tema que será detalhado em breve no blog.

O cubano Simón chega contrariando a regra.

 

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