A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, de mãos atadas, assiste passivamente o tempo passar e não se pronuncia sobre o futuro de Bernardinho. Aguarda pacientemente a definição do técnico.
Se vai ou se fica.
O treinador campeão olímpico no Rio teve seu nome recentemente envolvido com a política e a possibilidade de concorrer ao governo do estado em 2018.
Não foi a primeira vez. Ele ainda não falou oficialmente sobre o tema.
A CBV já deu sinal de que não concorda com a indicação feita por Bernardinho para que Rubinho, hoje assistente, assuma a seleção adulta.
Não vingou.
Com Rubinho vetado a estratégia parece ser outra.
O blog apurou que gente de grande influência estaria articulando nos bastidores a candidatura de Renan Dal Zotto, ex-funcionário. O lobby é pesado.
Renan contaria com o apoio de Bernardinho, amigo pessoal, para ser o novo técnico.
O curioso é que ex-diretor de seleções da CBV deixou o cargo recentemente alegando problemas particulares e falta de tempo para se dedicar aos familiares.
O blog tentou ouvir Renan que não retornou o contato.
Fato é que a nova indicação soa como a última alternativa de Bernardinho de continuar 'comandando' a seleção de fora.
Abrir mão do Rexona para seguir dentro de quadra com a seleção masculina é improvável. O projeto está inteiramente ligado a imagem dele. E mais. A saída de Bernardinho poderia gerar sérias consequências e colocaria em risco até a continuidade do time por falta de identificação.
Por fim, do jeito que a coisa anda, não será novidade se a decisão for continuar acumulando todas as funções por mais 4 anos e deixar a política de lado.
Seria incoerente, não surpreendente, até porque tudo que Bernardinho não precisa é valorização.
À conferir.