Não existia. O Rio contraria os fatos e o discutível ditado usado no esporte.
Como se imaginava desde a definição dos cruzamentos da Copa Brasil, a semifinal contra Osasco foi na verdade a final antecipada do torneio.
A equipe carioca, sutilmente, deixou apenas para oficializar o título da competição diante do Praia Clube.
O Rio entrou em quadra simplesmente para comemorar a conquista. E assim aconteceu.
Absoluto, dominou o adversário do início ao fim e com autoridade venceu com tranquilidade por 3 a 0. O Praia deu um leve trabalho apenas no segundo set quando o Rio tirou o pé do acelerador.
O terceiro set vencido pelo Rio por 25/18 retrata a realidade entre as duas equipes.
A experiência em decisões surpreendentemente não foi o diferencial. A força do ataque do Rio com Natália e Gabi, a boa atuação de Courtney, que fez o melhor jogo desde que desembarcou no BRASIL, e o bloqueio e o saque do Rio foram determinantes.
O Praia se limitou a assistir o passeio carioca. Não faltou dedicação, luta e disposição. Faltou bola.
Mas se engana quem acha que as jogadoras e a comissão técnica deixaram o ginásio do Taquaral desapontadas. O time entrou na final satisfeito com o vice-campeonato e o objetivo cumprido.
O Praia era só sorriso após o jogo. A alegria era tanta que o torcedor que acompanhou somente a cerimônia de encerramento não saberia dizer quem acabara de ganhar o campeonato.
Osasco deve estar até agora se lamentando.