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Sorria e faça sorrir, Tássia!

A missão dela não era nada fácil. Aliás, continua sendo muito difícil.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

Responsabilidade gigante.

Jogar em time grande é completamente diferente. Normalmente mostra e identifica rápido até onde o jogador, no caso a jogadora, pode chegar.

A regra está valendo para Tássia.

Sair do Praia para jogar em Osasco é o maior desafio da carreira da líbero de 29 anos. E ela surpreendentemente vem se saindo bem.

 Foto: Estadão

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Tássia não teve muita escolha. Estreou logo no mundial de clubes em maio. Seria cedo e precipitado fazer qualquer cobrança ou comparação com a antecessora Camila Brait.

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O cenário, quase 5 meses depois, é outro e as perspectivas não são ruins. O que se vê é uma Tássia mais entrosada, assumindo cautelosamente seu lugar em quadra, cumprindo relativamente bem o papel de líbero, confiante e segura.

Insegurança. Fato é que a Tássia do Praia nunca transmitiu confiança.

Talvez por isso a contratação dela tenha causado tanto desconforto ao torcedor.

A única maneira de Tássia responder seria em quadra.

E não é que a camisa de Osasco está fazendo bem a líbero?

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É verdade que o campeonato paulista não serve muito com parâmetro. A Superliga é outro nível.

Será o verdadeiro teste. Tássia, se for bem, pode sonhar com voos mais altos.

Falta personalidade. O tempo pode resolver. Pode. Não é certeza.

O que tem que mudar para ontem é a fisionomia. Não dá para entender a cara sempre triste e assustada dela em quadra. Tássia deveria se esforçar e tentar sorrir.

Será que nem quando for campeã ela vai esboçar uma reação?

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Sorria Tássia.

Lembre-se: um sorriso é o mais barato e eficaz creme de rejuvenescimento para a pele.

 

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