Responsabilidade gigante.
Jogar em time grande é completamente diferente. Normalmente mostra e identifica rápido até onde o jogador, no caso a jogadora, pode chegar.
A regra está valendo para Tássia.
Sair do Praia para jogar em Osasco é o maior desafio da carreira da líbero de 29 anos. E ela surpreendentemente vem se saindo bem.
Tássia não teve muita escolha. Estreou logo no mundial de clubes em maio. Seria cedo e precipitado fazer qualquer cobrança ou comparação com a antecessora Camila Brait.
O cenário, quase 5 meses depois, é outro e as perspectivas não são ruins. O que se vê é uma Tássia mais entrosada, assumindo cautelosamente seu lugar em quadra, cumprindo relativamente bem o papel de líbero, confiante e segura.
Insegurança. Fato é que a Tássia do Praia nunca transmitiu confiança.
Talvez por isso a contratação dela tenha causado tanto desconforto ao torcedor.
A única maneira de Tássia responder seria em quadra.
E não é que a camisa de Osasco está fazendo bem a líbero?
É verdade que o campeonato paulista não serve muito com parâmetro. A Superliga é outro nível.
Será o verdadeiro teste. Tássia, se for bem, pode sonhar com voos mais altos.
Falta personalidade. O tempo pode resolver. Pode. Não é certeza.
O que tem que mudar para ontem é a fisionomia. Não dá para entender a cara sempre triste e assustada dela em quadra. Tássia deveria se esforçar e tentar sorrir.
Será que nem quando for campeã ela vai esboçar uma reação?
Sorria Tássia.
Lembre-se: um sorriso é o mais barato e eficaz creme de rejuvenescimento para a pele.