E assim foi. 3 sets a 1 e vaga assegurada na decisão da Superliga.
É plenamente compreensível a enorme frustração daqueles que estiveram em São Caetano apoiando o Sesi. Só que normalmente quem paga adiantado acaba mal servido.
No Sesi não foi diferente.
A realidade é o que se viu em quadra nos dois primeiros sets com Taubaté sobrando. A entrada de Douglas Souza, ainda fora de forma, fez o Sesi respirar e levar a partida até o quarto set.
Só que entre equilibrar e conseguir jogar de igual para igual a distância é muito grande. Tão grande quanto a diferença de aproveitamento no saque. 9 pontos para Taubaté e 2 para o Sesi.
Se no 6 contra 6 já seria difícil, com um a menos ficou impossível.
A saúde de Lucarelli e Lucas Loh do outro lado da rede contrastava com as condições de Murilo que fez 1 ponto no jogo. É até louvável o esforço, mas Murilo é hoje nada mais do que peso nas costas do Sesi.
Nada que não tivesse sido previsto. Tudo dentro do script inicial.
O Sesi só ganha na posição de líbero.
Rafa superou Bruno. De novo. Otávio foi o melhor dos centrais. Theo, sobrecarregado, voltou ao normal, e olha que Wallace não estava nos seus melhores dias.
Melhor para o Sesi. Dá para imaginar o que seria desse time se enfrentasse o Cruzeiro na final?
Taubaté portanto além de fazer história, se classificando pela primeira vez para a final, poupou o sofrimento do Sesi.