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Tiro no pé

Por Cesar Sacheto
Atualização:

Cartola de futebol é tudo farinha do mesmo saco mesmo! Prova disso é a demissão de Marcelo Oliveira do Atlético-MG.

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Sob o comando dele, a equipe brigou pelo título do Brasileirão até pouquíssimas rodadas atrás, está praticamente garantida na Libertadores do ano que vem e chegou à final da Copa do Brasil. Sofreu um revés nesta quarta-feira (23), é verdade, ao perder para o Grêmio por 3 a 1 em casa, mas ainda não está morta na competição. Mesmo assim, o presidente do clube entendeu que os todos os problemas do Galo se resumem em uma pessoa: o técnico.

Não morro de amores pelo trabalho de Marcelo Oliveira, mas é preciso reconhecer os títulos que ele já conquistou como treinador e a melhora significativa da campanha do time mineiro no ano, apesar dessa perda de rendimento nas últimas semanas. Além disso, tirá-lo do cargo nesse momento não ajudará em nada o restante da caminhada atleticana em 2016. Pelo contrário, poderá gerar instabilidade no elenco e tirar de vez qualquer chance de virada em Porto Alegre.

Gostaria de saber qual vírus habita o cérebro de dirigentes de clubes no Brasil e que, quando em atividade, deflagra atitudes tão estúpidas e sem sentido como essa de Daniel Nepomuceno no Galo. Não só dele, né? Não nos esqueçamos de Vitorio Piffero e outros.

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