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Provas de rua de A a Z

Ao infinito e além

Safra 2017 de tênis e roupas para corrida está mais tecnológica, parece ter saído direto da SxSW, e promete melhorar a performance até do pior dos pangarés. Tem até marca brasileira nova, só para mulheres, a Authen.

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Por Silvia Herrera
Atualização:
 Foto: Estadão

Da Nike, que está focada na quebra da barreira das 2 horas na maratona, temos modelos ultraleves e confortáveis. Dia 26 de março chega no e-commerce da marca o NikeVaporMax, (R$1.000) que marca os 30 anos do AirMax - acho que todo mundo já teve um. Agora totalmente sem entressola de EVA - a cápsula de ar é ligada direto na parte superior do tênis que é e flyknit (como se fosse tricotado). O masculino tamanho 10 (41) pesa 269g. Apenas para facilitar a comparação tenha em mente que um sabonete pesa 100g.

 Foto: Estadão

Ainda sem data de lançamento, mas que está gerando muita curiosidade, é o VaporFly Elite. É um modelo conceito que está sendo calçado pelos três fundistas africanos (Eliud Kipchoge, Lelisa Desisa e Zersenay Tadese) envolvidos no Projeto Breaking 2. O tênis possuí na entressola NikeZoomX, uma placa curva de fibra de carbono, que dá aquela resposta extra em cada passada. O produto é tão bom que a IAAF (Federação Internacional de Atletismo) está estudando se ela daria uma vantagem adicional ou não aos atletas Nike. Segundo Dr. Geng Luo, pesquisador de Biomecânica do Laboratório Esportivo da Nike (NSRL), "o objetivo de ter uma placa é reduzir a quantidade de perda de energia que acontece quando o corredor dobra os pés. Esta placa curvada é suficientemente rígida para conseguir isso e porque ela tem essa geometria, ela o faz sem aumentar a demanda na panturrilha". Para o amador, chegam às lojas em junho os modelos Zoom Vaporfly 4%, Nike Zoom Fly e Zoom Air Pegasus 34º. Os dois primeiros possuem essa polêmica entressola. E a mudança principal do Pegaus é no cabedal, que está mais leve.

 Foto: Estadão

E tem também o vestuário Breaking2 feito do jeitinho que o trio de fundistas pediu: regata Singlet super leve e ventilada; short tight, com comprimento e nível de compressão individualizados, manguito Arm Sleeves e tiras para colocar na panturilha Nike Aeroblade. Vejam só, até meados de 2016 a Nike estava bem focada no mercado feminino, e arrastou com ela todas as outras marcas. E agora muda a direção para performance masculina, no mercado core, que é da Asics e da Mizuno. Ou seja, se preparem que vão pintar novidades bem high-tec daqui pra frente. Sorte dos corredores e das corredoras!

 Foto: Estadão

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Da Asics o super lançamento é o Gel-Nimbus 19 (R$ 800), que chegou às lojas no fim de fevereiro. O modelo amado pelos maratonistas brasileiros chega agora mais leve, graças a tecnologia FlyteFoam, uma entressola 55% mais leve que o EVA tradicional utilizado em outros calçados de corrida. "A tecnologia Flytefoam garante mais leveza para os corredores voarem baixo em suas corridas", explica Mauricio Busin, diretor Comercial da ASICS Brasil. O masculino pesa em média 310g e o feminino 255g. Apenas para facilitar a comparação tenha em mente que um sabonete pesa 100g.

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Asics GEL Nimbus 19 Foto: Estadão

Adidas vem aguçando o consumidor desde novembro quando apresentou ao mundo o protótipo Futurecraft Biofabric feito em parceria com a empresa alemã de biotecnologia AMSilk, possui fibra 15% mais leve do que as fibras sintéticas convencionais, e também é mais forte do que os materiais naturais já disponíveis. O cabedal é 100% biodegradável. Ou seja, quando for descartado no meio ambiente vai se desintegrar rapidamente. A fabricante alemã garante que ele pode ser usado na chuva sem problema. Depois, na Maratona de Tóquio, revelou outro protótipo o Sub2 (clique aqui para saber mais sobre ele).

Futurecraft Biofabric © adidas Group (photographer: Hannah Hlavacek) Foto: Estadão

Nas lojas acabam de chegar o UltraBoost-X, (R$ 900) modelo feito especialmente para o público feminino. O arco dinâmico foi introduzido no médio-pé para se adaptar ao formato dele a medida que você corre. A construção de Primeknit envolve por baixo o arco para um suporte adicional, junto com uma parte mais aberta na região dos dedos, aumentando a respirabilidade do tênis. "Estamos animados em oferecer uma experiência única para as mulheres ao redor do mundo, com uma ferramenta para elas levarem a corrida a outro nível", diz Andre Maestrini, gerente geral da adidas Running global.

UltraBoost-X Foto: Estadão

Em maio vai chegar às lojas o novo PureBoost, com 8mm de drop, com um maior suporte para as curvas na biqueira, enquanto o contraforte possui uma borracha de sola estendida que permite maior suporte e proteção para quem adora uma corrida urbana. O PUREBOOST foi desenhado com a ajuda do sistema ARAMIS, tecnologia que permite uma análise detalhada do movimento do corpo. "Corredores de todo o mundo estão fazendo das cidades seus parques de diversão e usando a corrida como a melhor forma de explorar o mundo. Com o PureBOOST nós queremos dar para esses corredores as melhores ferramentas para que eles quebrem suas barreiras", diz Stephan Schneider, gerente de produto da adidas.

PureBoost Foto: Estadão

Esta semana a Mizuno chamou a imprensa em seu showroom na capital paulista para mostrar as novidades. Deixaram bem claro que o foco é performance e que todos os produtos da marca são para correr. Para o segundo semestre vão lançar um modelo especial para triatlo que deve dar uma chacoalhada no mercado. Há produtos para todo o tipo de corredor, dos mais pesados, aos se recuperando de lesões, àqueles que estão iniciando as caminhadas e os super performance como o triatleta Igor Amorelli. Vale destacar que cada modelo é testado 600k por corredores e só é lançado depois de todos ajustes necessários, inclusive os modelos fabricados no Brasil.

A grande novidade é o Wave Horizon (R$ 700), modelo para pronadores severos e quem está se recuperando de lesões ou tem joelhos "baleados", que já passaram por cirurgias, tipo o meu. Indicado para rodar sem dó.

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Já o modelo que caiu no gosto do corredor é o ProRunner 20 Osaka, (R$ 600) edição limitada com estampa inspirada na Gingko Biloba e nome em homenagem à cidade que a marca foi fundada. Contém placa Wave redesenhada e batizada como CloudWave, por conta de seu novo formato que alterna curvas côncavas e convexas.

 Foto: Estadão

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Para quem está começando e precisa de muito amortecimento e estabilidade, Wave Vipe 2 (R$ 1.100) aguenta o tranco e dura o dobro que os outros tênis, segundo a marca. O Wave Profecy 6 (R$ 1.300) segue também nessa linha. Um pouco mais flexível é o Synchro MX (R$ 500), esta segunda versão está com menos costuras no cabedal.

E a cereja do bolo. O especialista em calçados da Mizuno Rodrigo Barreiros antecipou que será lançada a primeira linha de triatlo da marca, uma iniciativa brasileira em parceria com o Iron Man. Serão dois calçados, um com máximo amortecimento chamado Sky e o outro é o Sonic, mais baixinho com 4mm de drop. Vai substituir o Hitogami, com placa Wave no meio do pé.

De vestuário a coleção nova, como diriam meus amigos produtores de moda, é "mara". Legging com telinha na altura do joelho, tops pra segurar firme a comissão de frente, moletons com tecnologia para não encharcar de suor, camisetas com trama tecnológica para expulsar o suor para for a. Bermudas e legging com compressão para ajudar na atividade física e de quebrar esconder a celulite. E detalhe, maioria dos produtos é feita aqui no Brasil. Só duas coisitas para ficar perfeito: aumentar o número de bolso internos e poder lavar na máquina. Produtos custam entre R$ 90 e R$ 170.

 Foto: Estadão

E tem mais novidade por ai. Uma nova marca brasileira de vestuário esportivo focada em performance feminina. É a Authen. O fundador é o mais novo "carioca" Christopher Spikes. Este engenheiro mecânico norte-americano que tem esporte até no nome - spike em inglês é sapatilha de atletismo, tem MBA em Finanças e Economia pela University of Chicago, já atuou como consultor na Bain&Company, empresa "top 3" no mundo em consultoria estratégica. Foi jogador de futebol americano na faculdade e hoje pratica crossfit, yoga e corrida.O Rio de Janeiro o inspirou em criar a Authen, marca que alia a expertise em negócios com sua paixão esporte e pelo espírito brasileiro. As brasileiras agradecem.Solicitei três peças para testar: um top, uma bermuda e camiseta. Aprovei todos. Tem compressão na medida certa, não encharcar e são peças bonitas que valorizam o corpo da brasileira. A bermuda tem aquele bolso lateral na coxa, o top de alças duplas e design perfeito. A camiseta é super leve e não pega odor. O caimento é perfeito. A marca está selecionando esportivas brasileiras para apoiar, já tem quatro: Kele Veras (corrida), Romeyca Aguiar (corrida), Shana Sobreira (crossfit) e Sylvia Pozzobon (ultra maratonista).

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 Foto: Estadão

Nossa estava quase esquecendo, por último mas nem de longe em último a nova tecnologia da Okley para corredores. É a TruBridge, uma tecnologia na armação que cria um ajuste personalizado através de quatro apoios nasais de diferentes tamanhos para se adequar às quatro pontes de nariz mais comuns. A TruBridge está presente em quatro armações de óculos graduados: Crosslink(TM) MNP, (R$ 600) Chamfer MNP (R$450), Marshal MNP (R$510) e Cloverleaf MNP (R$450).  #corridaparatodos

Chamfer Foto: Estadão

Crosslink Foto: Estadão

Marshall Foto: Estadão

Cloverleaf- Foto: Estadão
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