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Provas de rua de A a Z

Briga na Maratona de Londres promete ser acirrada

Eliud Kipchoge pode quebrar o recorde mundial dos 42K calçando novo modelo da Nike feito com impressão 3D.  Rainha Elizabeth vai dar a largada na manhã deste domingo, 22 de abril,e a previsão diz que haverá sol e calor, dizem 23 graus C, o que significa que poderá ser a Maratona de Londres mais quente da história. #BlogCorridaParaTodos #LondonMarathon #maratona

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Por Silvia Herrera
Atualização:
 Foto: Estadão

A disputa pela vitória promete ser literalmente quente, por conta do calor e por conta dos concorrentes. Entre os destaques temos o jovem companheiro de equipe de Kipchoge,  Daniel Wanjiru (campeão do ano passado), Kenenisa Bekele (segundo tempo mais rápido do mundo nos 42K), Guye Adola, Tola Shura Kitata (campeão da Maratona de Frankfurt) e o campeão olímpico dos 10 mil metros Mo Farah.

 Foto: Estadão

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Uma das seis maratonas majors (tipo de selo de qualidade), a Maratona de Londres é um tradicional celeiro de quebra de recordes inusitados, registrados no Guinness Book, e promete ser palco de uma acirrada disputa pelo recorde mundial. Kipchoge é aquele queniano do Desafio Breaking 2 da Nike, disputado no ano passado em Monza (Itália), por apenas 25 segundos ele não conseguiu fazer uma 42K abaixo de 2 horas. O atual recode mundial é de outro compatriota, Denis Kimetto, quebrado em Berlim em 2014: 02:02:57. Se vencer, Kipchoge, que conquistou o ouro olímpico na Rio16, obterá o tricampeonato nesta corrida e entrará para um seleto grupo de fundistas - formado pelos outros dois tricampeões de Londres - Martin Lel (KEN)  e Dionicio Ceron (MEX).  "Se eu conquistar o tricampeonato no domingo serei o homem mais feliz do mundo", disse o atleta para o departamento de imprensa da maratona.

Há dois anos, ele venceu com o tempo de 02:03:05, muito próximo do recorde mundial, e no ano passado não correu Londres para participar do desafio da Nike. "O Breaking 2 mostrou ao mundo que não há limite para o homem e um dia ainda vou quebrar esse recorde, com reconhecimento da IAAF (federação internacional de atletismo), o que vai mostrar para a próxima geração que é possível correr 42K sub2", destacou. Perguntado se vai bater esse recorde domingo, o melhor fundista do mundo desconversou: "Vou fazer uma corrida linda domingo, mas não vou prever resultados agora". O atleta diz que seu sucesso é fruto do talento combinando com muito treino e tecnologia. O treinador dele é Patrick Sang e a tecnologia é fornecida pela líder de equipamentos esportivos, a Nike. Mas vamos combinar que a grande arma dessa lenda do atletismo é o sorriso, ele corre sorrindo, o que deve desestabilizar emocionalmente os outros corredores.

Bekele (Etiópia) está com muita sede de vitória e já avisou todo mundo que vai pra cima, para a quebra do recorde mundial. "Vou dar o meu melhor para quebrar o recorde mundial, não sei quando ou onde, mas isso é que me mantém motivado e com muita picardia", afirmou na quinta em Londres. "Já faz dez anos que estabeleci os recordes mundiais dos 5 mil metros e dos 10 mil metros e, não seria nada mau, ter a marca do recorde mundial da maratona", disparou.

No entanto, Bekele e Kipchoge podem ser surpreendidos por outro corredor da Etiópia. Adola, 27 anos, que no papel é o terceiro mais rápido do mundo em maratonas. Ele estrou em maratonas em Berlim, no ano passado, com a impressionante marca de 02:03:46. Que vença o melhor!!! E quem quiser correr em 2019, a janela para inscrições da edição 2019 abre dia 30 de abril e fecha dia 4 de maio.

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A largada começa às 8h55 (horário UK), com os cadeirantes; às 9h os paratletas; às 9h15 a elite  feminina; e às 1oh a elite masculina seguida da geral (corredores amadores). A maratona vai ser exibida pelo site oficial em Live Stream e também pela BBC. O SporTv deve exibir também.

Novo tênis de Kipchoge

 Foto: Estadão

Eliud Kipchoge será o primeiro atleta a calçar o Nike Zoom Vaporfly Elite Flyprint, primeiro tênis de corrida da Nike desenvolvido com o cabedal feito por impressão 3D. A estrutura que forma a base do Nike Flyprint é produzida num processo chamado "solid deposit modeling" (moldagem por sedimentação sólida, ou SDM). Nele, um filamento de poliuretano termoplástico (TPU) em formato de espiral é desenrolado, derretido e sobreposto em camadas.

 

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