13/V/07 GP da Espanha Livio Oricchio, de Barcelona
Início Ontem foi o dia das equipes B na Fórmula 1. A Red Bull, que compete com motor Renault, teve David Coulthard em bom quinto lugar. Já o time da Renault não foi além da sétima colocação com Heikki Kovalainen e nono, Giancarlo Fisichella. Takuma Sato, da Super Aguri, time satélite da Honda, marcou um ponto com o oitavo lugar. A matriz continua sem nada. Rubens Barrichello foi décimo e Button, 12º. Mais: Nico Rosberg, com Williams-Toyota, classificou-se em sexto, enquanto a dupla da Toyota sequer concluiu o GP da Espanha.
Robert Kubica, da BMW, teve dificuldades técnicas este ano, mas mesmo assim não mostrava-se tão capaz como em 2006. Ontem realizou muito bom trabalho ao terminar em quarto. Seu companheiro, o alemão Nick Heidfeld, poderia ter chegado ao pódio se a escuderia não tivesse falhado no primeiro pit stop (24ª volta) e mais tarde o câmbio não tivesse quebrado. Escolheu ótima estratégia. Kubica comentou a prova: "Finalmente pude disputar um GP sem problemas e o resultado está aí." Chegou a ficar a apenas 2,5 segundos de Fernando Alonso antes do segundo pit stop. A BMW tem 23 pontos, 3ª colocada.
Além de ter produzido um carro completamente equivocado, a Honda assistiu, ontem, na sua melhor corrida este ano, seus dois pilotos se tocarem. "Eu deixei espaço para o Jenson Button e mesmo assim bateu na minha traseira", explicou Rubens Barrichello. Depois do seu primeiro pit stop (21ª volta), Button retornou à pista imediatamente atrás de Rubinho. "Foi minha culpa", assumiu o inglês. "Saí do box e toquei uma zebra que me jogou para a esquerda, fazendo eu bater no carro de Rubens." Ele precisou regressar para trocar o bico do seu Honda.
Sorte e azar, dizem os céticos, não existe. Mas que esse negócio de azar persegue Kimi Raikkonen a persegue. Ele transferiu-se da McLaren para a Ferrari por buscar um carro que não quebrasse tanto, dentre outros motivos. Mas a McLaren até agora não teve um abandono e a Ferrari dois. Ontem foi sua vez. Uma problema na fiação do alternador de voltagem deixou a Ferrari sem energia. Com isso, caiu da liderança do Mundial para o quarto lugar. "Pouco a dizer", como sempre. "Perdi pontos preciosos, mas ainda restam 13 etapas."
Ninguém manifestou-se, ainda, na equipe Williams. Alexander Wurz tem mais no máximo três provas para provar ter sido uma contratação válida. Ontem, apesar de não ter muita responsabilidade no acidente com o patético Ralf Schumacher, Toyota, na primeira volta, de novo mostrou-se no fim de semana distante do companheiro, Nico Rosberg, excelente sexto lugar. Até agora Wurz não somou pontos, ao passo que Nico foi também sétimo na Austrália. A Williams precisa de pontos neste instante, mais que nunca. Uma troca com Kazuki Nakajima, piloto de testes, não pode ser descartada.
FIM