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Com as maiores folhas salariais, Bauru e Fla decidem o NBB

Equipe paulista ampliou investimento para destronar o rival e vai medir forças com o rubro-negro na decisão do Nacional

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A matemática no basquete, quase sempre, é exata. Não há resultado sem investimento. A série melhor de três pela final da sétima edição do NBB que começam na terça-feira, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro, reúne os dois times de maior folha salarial do país.

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Com o objetivo de destronar o Flamengo, que havia conquistado tudo na última temporada, incluindo Estadual, NBB, Sul-Americano e Mundial, o Paschoalotto/Bauru investiu um elevado montante para ter um dos melhores elencos do basquete brasileiro.

A equipe contratou Alex Garcia, Rafael Hettsheimeir, Jefferson Willian e Robert Day para fortalecer um grupo que já contava com ótimos jogadores, como Ricardo Fischer, Murilo e Larry Taylor. O custo, claro, é altíssimo. A folha salarial do time do técnico Guerrinha é de R$ 500 mil mensais.

Hettsheimeir, que jogava na Espanha, foi o principal reforço de Bauru (LNB) Foto: Estadão

O Flamengo não fica muito atrás. Após conquistar inúmeros títulos, o Rubro-Negro abriu os cofres para segurar o argentino Nicolas Laprovittola e o norte-americano Jerome Meyinsse, que tinham propostas para jogar na Europa.

O clube da Gávea ainda investiu um pouco mais e contratou o campeão olímpico Walter Herrmann. A manutenção do elenco e o reforço badalado elevaram o valor da folha salarial para quase R$ 600 mil mensais, um valor superior ao de Bauru.

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No entanto, Bauru está em vantagem em quadra. A equipe paulista faturou o título Estadual, assim como o Flamengo, e levou ainda a Liga Sul-Americana e a Liga das Américas, se credenciando para disputar o Mundial de Clubes contra o Real Madrid, no final de setembro ou começo de outubro.

A final do NBB é a chance de o Flamengo manter a hegemonia nacional.

Nicolas Laprovittola exigiu esforço financeiro do Flamengo para renovar (LNB) Foto: Estadão

Por ter melhor campanha, Bauru vai decidir em casa. O problema é que os dois jogos como mandante (o segundo, se necessário) da série não serão no Panela de Pressão. O regulamento da Liga Nacional de Basquete exige capacidade mínima de 5 mil lugares nas finais. O ginásio em Bauru abriga pouco menos de 3 mil. Com isso, os confrontos serão em Marília.

A decisão promete ser empolgante. Bauru e Flamengo são os times mais caros e também os melhores atualmente no basquete brasileiro.

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