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Duncan agora pode se aposentar em paz

Aos 38 anos, Tim Duncan colocou o quinto anel de campeão da NBA no dedo no domingo, com uma vitória sem deixar dúvidas contra o até então bicampeão da liga norte-americana, o Miami Heat.

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Atualização:

David Robinson, lendário pivô que fez parte do Dream Team original em 1992, já se imaginava sem um anel de campeão da NBA quando ele entrou em cena.

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Timonty Theodore Duncan, nascido nas Ilhas Virgens, em 25 de abril de 1976, foi selecionado no draft de 1997 na primeira posição pelo San Antonio Spurs e mudou o destino não apenas do companheiro de garrafão. Era o início de uma história que rendeu cinco conquistas.

Aos 38 anos, Tim Duncan colocou o quinto anel de campeão da NBA no dedo no domingo, com uma vitória sem deixar dúvidas contra o até então bicampeão da liga norte-americana, o Miami Heat.

De 1999, ano do primeiro título, para cá muita coisa mudou. David Robinson se aposentou satisfeito por ter sido, enfim, campeão, vieram Manu Ginobili, Tony Parker... Só uma situação permaneceu inalterada: o jeito Duncan de ser.

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Duncan decidiu jogar mais uma temporada (AP) Foto: Estadão

A seriedade do pivô explica um pouco do sucesso da franquia, sem esquecer, claro, do trabalho do técnico Greg Popovich na captação de jogadores fora do circuito dos Estados Unidos. Não à toa é o time com mais estrangeiros. Entre eles Tiago Splitter, primeiro brasileiro campeão da NBA.

Mas vamos voltar ao personagem principal deste post: Duncan. Mesmo com quatro conquistas, o pivô, que havia sido campeão pela última vez em 2007, necessitava de mais um anel para provar que era ainda digno de muito respeito.

O quinto título pelo San Antonio Spurs, que já vê nascer uma geração pós-Duncan - Kawhi Leonard foi eleito o quatro mais jovem MVP da história - dá ao pivô o devido direito de se aposentar com o sentimento de total satisfação.

Jogador de uma franquia apenas, Duncan não precisou recorrer ao desespero de aceitar um salário de veterano só para dizer que foi mais uma vez campeão.

A quinta conquista da equipe texana tem muitos personagens, não há dúvida, mas nenhum deles merecia tanto quanto Timonty Theodore Duncan.

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Ele sorriu (quase nunca faz isso!), mas não chorou (foi por muito pouco), mas se tivesse ido às lágrimas não teria problema. Você merece Tim, pode chorar o quanto quiser, mesmo se não for diante das câmeras.

Robinson com Duncan na primeira conquista, em 1999 (AP) Foto: Estadão
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