O primeiro quatro, mais uma vez, foi preocupante. Mas apenas o primeiro. O Brasil cumpriu o objetivo de derrotar um adversário mais fraco, o Irã, por 79 a 50, e alcançou o segundo triunfo no Mundial da Espanha.
A chave outra vez foi uma marcação agressiva, capaz de anular o ataque iraniano, que havia começando com tudo no primeiro quarto - foram 18 pontos -, e um jogo de transição em alta velocidade. Ao todo, o Brasil, que roubou 17 bolas, anotou 28 pontos de contra-ataque contra apenas seis do Irã.
O aproveitamento ofensivo também foi muito melhor do que na estreia, diante da França. A seleção brasileira registrou 54,2%, com 32 acertos em 59 tentativas, sendo cinco de 15 nas bolas de três pontos (33,3%). Contra os franceses, o desempenho ofensivo havia sido de apenas 37,1%.
O rendimento nos lances livres, um dos principais problemas do Brasil na preparação e na estreia do Mundial, foi um pouco melhor desta vez. Ainda está longe de um aproveitamento confiável, mas alcançou 66,6% (10/15) contra 58,3% da partida diante da França, quando foram 14 acertos em 24 tentativas.
O jogo coletivo da seleção também merece destaque na vitória sobre o Irã. Ninguém quis decidir sozinho. Isso se refletiu na distribuição de pontos. Todos os 12 jogadores da equipe do técnico Rubén Magnano anotaram. O cestinha foi Alex, com 12. Leandrinho fez 11, enquanto Tiago Splitter, 10.
Com duas vitórias, o Brasil já garantiu vaga na fase eliminatória do Mundial. Agora, os brasileiros buscam um melhor posicionamento para o mata-mata. A seleção faz jogo duríssimo nesta segunda-feira, às 17h, diante da Espanha, e depois enfrenta Egito e Sérvia, com uma boa possibilidade de fechar na segunda colocação do grupo.