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Tabelinha entre tática, opinião e informação

Corinthians sem Guerrero

Roberto de Andrade, presidente do clube, praticamente descarta a renovação do jogador e esse deverá ser somente o primeiro grande entrave do clube na temporada deste ano.

Por Maurício Capela
Atualização:

A frustração a cada palavra ficou evidente. E o tom sinaliza que a administração do Corinthians acusou o golpe... O golpe de não conseguir renovar o contrato de seu principal jogador, o atacante peruano Paolo Guerrero.

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O martelo, claro, ainda não foi totalmente batido e inverter a tendência ainda é uma possiblidade à mão. Difícil, complicada, mas ainda existe um fiapo de chance. Um fiapo bem parecido com as viradas históricas que o time já construiu dentro de campo nos acréscimos de muitos jogos.

Mas, pelo jeito, Guerrero a partir de 16 de julho deste ano dará prosseguimento à sua carreira em outro clube. E o Corinthians vai sentir o baque!

Guerrero é vital no esquema de jogo desenhado pelo técnico Tite. Longe de ser um atacante de referência, o peruano se movimenta muito ao longo da partida, puxa a marcação adversária muitas vezes para os lados do campo, abrindo espaço para as infiltrações dos meias corinthianos.

Em outras palavras, o jogador é umas das quatro peças centrais de um estilo de jogo que tem funcionado bem ao longo de 2015, mesmo com a precoce eliminação da Copa Libertadores de América. Os outros três são Elias, Ralf e Renato Augusto.

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Portanto, será difícil encontrar alguém que o substitua no curto prazo no Corinthians, apesar de que essa será uma das funções primordiais de Tite nessa sua terceira passagem.

Agora, de todo esse enredo, há uma mensagem. Uma clara mensagem! A de que a conta sempre chega!

Nessa entrega generalizada de contas no futebol brasileiro, o Corinthians não está sozinho. Praticamente, todos os clubes estão sentindo no bolso os investimentos feitos no passado e que vão atingir centralmente a capacidade de investimento dos times do País.

Em outras palavras, portanto, em breve, o discurso que se ouvirá não será mais aquele, o das contratações de jogadores experientes por parte dos clubes. Mas sim, o de que é hora de valorizar as jovens promessas do futebol de base.

Pois é! Ao futebol verde-amarelo, falta mesmo é uma boa dose de planejamento!

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