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Neymar corre por fora pelo prêmio de melhor do mundo

Entre os três melhores do mundo, Neymar Júnior recoloca o Brasil em posição de destaque, algo que não acontecia desde 2008, quando Kaká lá esteve.

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Por Maurício Capela
Atualização:

Neymar Júnior entrou para o clube. Para o clube dos melhores do mundo. Desde o surgimento no Santos, o jogador já dava sinais de que era diferente. Arisco, impetuoso e dono de rara habilidade, o candidato a craque de então merecidamente conquistava seu espaço campeonato após campeonato.

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Agora, o craque do Barcelona estará ao lado de seu companheiro de clube, o argentino Lionel Messi, e do português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid. Favorito? Não! Mas deveria, principalmente quando se observa os 12 meses imediatamente anteriores ao prêmio que será entregue em janeiro de 2016.

Artilheiro da última edição da Liga dos Campeões da Europa, ao lado de Messi e de Cristiano, Neymar Júnior teve prova de fogo pela frente neste ano. Qual seja? Substituir o protagonismo de Messi, enquanto este estava contundido. E conseguiu!

Neymar, portanto, depois de uma Liga ótima e de conseguir suprir Messi, deveria chegar em condição de vitória no prêmio. Mas provavelmente esse cenário não vai acontecer.

Não vai, porque Messi, ainda que estivesse fora, fruto da lesão, guarda para si certa relevância, principalmente na campanha vitoriosa da Liga dos Campeões 2014-2015. E ainda ostenta o resquício de um vice-campeonato mundial com a Seleção Argentina. Um desempenho que Neymar não possui nem de longe com a Seleção Brasileira, ainda que seja fundamental à equipe.

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Em outras palavras, Neymar pegou o bilhete, entrou para o clube, vai sentar na primeira fila, mas dificilmente vai levar a Bola de Ouro. O prêmio deverá mesmo engordar a coleção de Messi, até porque o ano de Cristiano esteve longe de estar no nível costumeiro.

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