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Sua dose diária de esporte olímpico brasileiro

É de dar dó: Brasil faz 51 gols em 32 minutos de jogo no polo aquático

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Por Demetrio Vecchioli
Atualização:
Satiro Sodré/SSPress Foto: Estadão

Que o Brasil tem um polo aquático muito mais evoluído do que os dos demais países da América do Sul não é nenhuma novidade. Mas o Campeonato Sul-Americano virou jogo de adulto contra bebê. Nesta quinta-feira, o exemplo máximo: Brasil 51 x 1 Uruguai no feminino. Não custa lembrar que uma partida de polo aquático tem apenas 32 minutos (quatro tempos de oito).

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Claramente há uma nova mentalidade tanto no masculino quanto no feminino: não tirar o pé em nenhum momento e arrasar o adversário, até para ganhar moral e mostrar força. Contra o Chile, quarta, a vitória já havia sido por 37 a 2 - chilenas e uruguaias nem disputaram o último Sul-Americano, em 2012. Trabalho, só contra a Argentina, vencida por 12 a 7.

No masculino, o time agora é treinado pelo croata Rakto Rudic atropela um rival atrás do outro. Fez 30 a 1 no Uruguai e 33 a 1 no Peru, também marcando mais de um gol por minuto. Como comparação, em 2012 o Uruguai fora batido por 19 a 2 - o Peru não jogou. Na ocasião, a Argentina faturou o título numa enorme zebra. Agora, a obrigação é atropelar os argentinos.

Afinal, neste Sul-Americano, o Brasil conta pela primeira vez desde 2003 com o Felipe Perrone, carioca da gema que se naturalizou espanhol quando viu que não havia chance de ser um jogador profissional de polo aquático no País. Um dos melhores do mundo, ele está de volta a comanda um time com jovens talentos com o Grummy e Gustavo Coutinho e jogadores de fora como Ádrian Delgado (espanhol filho de brasileiros) e Paulo Salemi (italiano naturalizado).

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