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Sua dose diária de esporte olímpico brasileiro

É só o começo - Brasil tem bons resultados no handebol, no nado sincronizado e na ginástica

A semana teve dois Mundiais de categorias de base com participação do Brasil. O melhor resultado foi no handebol, em que a equipe masculina, treinada por Jordi Ribera (técnico do adulto), terminou na nona colocação no Mundial Juvenil. É a melhor posição do Brasil nesta competição.

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

A equipe foi a única não europeia entre os nove primeiros colocados e a única das Américas a disputar as oitavas de final. O Brasil foi o quarto colocado do grupo C na fase classificatória, com vitórias contra Espanha, Angola e Argentina, e duas derrotas, ambas por apenas um gol, para Croácia e França. Nas oitavas de final, foi superado pela Alemanha. Já no torneio de consolação, vitórias sobre Egito, Bielo-Rússia e Hungria.

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Além disso, o armador José Guilherme de Toledo foi o artilheiro do campeonato, com 64 gols marcados. O jogador de Camboriú (SC) também foi eleito o melhor da posição no Mundial.

POLO AQUÁTICO - Mesmo com sete jogadoras (um time inteiro) de jogadoras que defenderam o Brasil no Mundial adulto, a seleção brasileira feminina júnior não foi bem no Mundial da categoria. Na Grécia, só venceu África do Sul e Casaquistão, para terminar no 13º lugar, mesma posição do Mundial 2011.

Na campanha, o time formado por jogadoras de até 20 anos levou 16 a 4 da Rússia e 14 a 8 da Hungria na fase de grupos. O jogo chave era contra a Grã-Bratanha, mas as brasileiras cederam o empate em 6 a 6 no finalzinho e acabaram ficando fora da disputa do nono ao 12º lugar por conta do saldo de gols.

As jogadoras que estiveram nos dois mundiais (adulto e júnior) foram Victoria Chamorro, Diana Abla, Adhara Santoro, Victoria Muratore, Izabella Chiappini, Mirella Coutinho (capitã) e Viviane Bahia.

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GINÁSTICA ARTÍSTICA - A geração 2016 da ginástica artística feminina fez muito bonito no Campeonato Sul-Americano da modalidade, disputado na Colômbia. Rebeca Andrade, Lorrane dos Santos e Flavia Saraiva se revezaram nas duas primeiras posições nos quatro aparelhos. No individual geral, vitória de Lorrane, seguida de Flávia e Rebeca.

Como nenhuma delas tem 16 anos, elas não podem competir entre adultas. Mesmo assim, vale comparar com as notas do último evento internacional, a Copa do Mundo de Anadia (Portugal). No salto, Rebeca Andrade (14,488) teria sido medalhista de bronze. Lorrane dos Santos (13,563) teria chegado à final.

Nas assimétricas, Rebeca (13,200) seria a sexta colocada na final. Lorrane (13,175) ficaria como primeira reserva. Na trave, Flávia Saraiva (13,700) também teria ficado em sexto. Rebeca (13,075) terminaria na 12ª posição. Por fim, no solo, Lorrane (13,700) terminaria em sexto. Flávia (13.433) também faria final, em oitavo.

No masculino, desempenho bem abaixo. O melhor foi Ângelo Assumpção, ouro no salto com 14,625. Em Anadia, teria sido o quinto colocado. No solo, em que ganhou bronze, sua nota 13,650 é a mesma que colocou Arthur Nory Mariano em oitavo na final da Copa do Mundo.

NADO SINCRONIZADO - A seleção brasileira de nado sincronizado conseguiu bons resultados no Pan Juvenil e Júnior, disputado em San Juan (Porto Rico). No dueto juvenil, Maria Clara Lobo Coutinho e Juliana Damico (Thaffnnys Milka reserva) ganharam prata, superando o Canadá e ficando apenas atrás dos EUA. No solo, Maria Clara foi bronze.

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No júnior, a equipe brasileira conquistou bronze com 142,9870 pontos, atrás de EUA (149,8400) e Canadá (149,2135). O time foi formado por  Luiza Gomes, Adriana Bitiati, Marcella Pimentel, Sabrine Lowy, Sofia Costa, Mariana Giorgi, July Castro e Larisa Cerutti (reservas Rafaella Costa e Giovanna Cerino).

O Brasil não mandou equipe juvenil, nem solista ou dupla no júnior.

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