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Sua dose diária de esporte olímpico brasileiro

Maria Suelen vira líder do ranking; Charles Chibana deve ir ao Mundial

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Texto meu para a AE

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Nas vésperas de sediar o próximo Campeonato Mundial, o Brasil tem, pela primeira vez na sua história, quatro líderes do ranking mundial do judô. Nesta quinta-feira, a nova atualização da lista feita pela IJF (Federação Internacional de Judô, na sigla em inglês) mostra como novidade Maria Suelen Altheman como a melhor do mundo na lista das peso pesado.

Desta forma, o Brasil lidera em quatro categorias. O único homem que aparece em primeiro é Victor Penalber (até 81kg), que segue na ponta apesar de a diferença para o segundo colocado, o georgiano Avtandil Tchrikishvili ter caído para apenas 36 pontos.

Campeã olímpica, Sarah Menezes lidera com muita folga na categoria até 48kg. Depois do ouro no Grand Slam de Moscou (Rússia) no último fim de semana, ela chegou a incríveis 2.494 pontos, mais de mil de folga sobre a belga Charline Van Snick. Quem também segue à frente da sua categoria (até 78kg) é Mayra Aguiar, apesar da prata em Moscou. Ela chegou a 2.240 pontos, contra 2.070 da húngara Abigel Joo.

A grande novidade, assim, é Maria Suelen Altheman. Campeã em Moscou, a brasileira passou a cubana Idalys Ortiz e assumiu a liderança entre as peso pesadas depois do ouro em Moscou. Suelen foi a 2.306 pontos contra 2.180 da campeã olímpica, que perdeu para a também brasileira Rochele Nunes na decisão do ouro na Universíade de Kazan, torneio que não contou pontos para o ranking.

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Como o Grand Slam de Moscou foi o último torneio antes do Mundial, parte da seleção brasileira que vai competir no Rio fica definida. Isso porque a Confederação Brasileira de Judô já indicou que os melhores do País em cada categoria do ranking têm vaga assegurada na competição.

Quem ganha com isso é Charles Chibana. Único homem brasileiro a ser campeão em Moscou, ele assumiu o sétimo lugar da categoria até 66kg e desbancou Luiz Revite, que caiu para o 12º lugar. Entre os pesados, Rafael Silva diminuiu para 40 pontos a diferença de pontos entre ele e o francês Teddy Riner.

Além dos líderes do ranking e de Chibana, fazem parte da pré-lista para o Mundial: Felipe Kitadai (até 60kg, em terceiro), Bruno Mendonça (até 73kg, em nono), Tiago Camilo (até 90kg, em sexto), Renan Nunes (até 100kg, em 11º), Rafael Silva (+100kg, em segundo), Erika Miranda (até 52kg, em sexto), Rafaela Silva (até 57kg, em quarto), Katherine Campos (até 63kg, em 20º) e Maria Portela (até 70kg, em oitavo).

O Brasil ainda tem direito a levar mais dois homens e duas mulheres ao Mundial, independente da categoria. Se for considerar o ranking, os atletas com mais chance de ocupar essas vagas são: Ketleyn Quadros (até 57kg, em oitavo), Gabriela Chibana (até 48kg, em 21º), Rochele Nunes (+78kg, em 27º), Walter Santos (+100kg, em sétimo), David Moura (+100kg, em oitavo), Luciano Correa (até 100kg, em 14º) e Luiz Revite (até 66kg, em 12º).

Acredito que uma vaga é de Ketleyn Quadros. A outra de Walter Santos ou David Moura. No feminino, acredito que a outra vaga está em aberto. No masculino, apostaria em Luciano Corrêa (ou até Hugo Pessanha, que não foi convocado por acaso). Não faria sentido levar Luiz Revite.

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