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Sua dose diária de esporte olímpico brasileiro

Mesmo com só uma medalha, Brasil começa muito bem a Olimpíada

Na esgrima, os melhores resultados da história. No ciclismo de estrada, o melhor resultado da história. No levantamento de peso, melhor resultado da história. No tênis de mesa, melhor resultado da história. Na ginástica, melhor resultado da história (por enquanto, em número de finais). No tiro esportivo, uma medalha que não vinha há 96 anos.

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Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Há muita gente dizendo que o Brasil decepciona neste início de Olimpíada. Mas será? Pense bem, levando em consideração os fatos acima. O Brasil vai mal nos esportes nos quais a mídia e a opinião pública depositaram uma expectativa desproporcional: natação e judô, além do futebol masculino. De resto, não há do que se reclamar.

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) sempre disse que, tão importante quanto atingir a meta do Top 10 no quadro de medalhas é variar o cardápio de opções. Um dos critérios que faz de um país uma potência olímpica é ter chances de medalha no maior número de modalidades. Ganhar ou perder é coisa do jogo, do dia, do atleta. Por enquanto, o Brasil vai cumprindo muito bem essa meta.

Talvez mais importante que isso é conseguir resultados em modalidades que não têm grande suporte financeiro, nem interesse da mídia. Quem poderia imaginar que o ciclismo de estrada alcançaria um sétimo lugar em Olimpíada? Ou que a esgrima faria dois quintos lugares? Esses resultados devem permitir às respectivas confederações pleitearem mais dinheiro no próximo ciclo olímpico.

Por outro lado, os resultados ruins na natação e no judô não devem mudar a realidade delas. Os resultados já foram apresentados em outros momentos, ídolos estão formados e consolidados, e uma nova geração bate à porta.

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