"Volto para o local onde tudo começou, em 2001. Foi no Minas Tênis Clube que ganhei minha maior projeção nacional e internacional na modalidade. Também será pela equipe que vou realizar o meu maior desafio, que é disputar a Olimpíada de 2016", comentou Thiago Pereira, que chegou ao Minas aos 16 anos e ficou em BH até 2010.
Para contratar Thiago, o Minas abriu mão de uma exigência feita a Cielo quando contratou o campeão olímpico, exatamente um ano atrás: treinar em Belo Horizonte. Thiago Pereira vai continuar em Los Angeles, trabalhando sob a supervisão de dois dos mais reconhecidos treinadores contemporâneos: Dave Salo e Jon Urbanchek - este último, húngaro, foi o tutor de Gustavo Borges.
O brasileiro com mais medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos deixou o Sesi, ao fim de 2014, porque o clube paulistano não aceitou que ele treinasse nos EUA - a presença nas piscinas da Vila Leopoldina é exigência do Sesi. Thiago, por sua vez, decidiu morar nos EUA depois que seu técnico, Alberto Pinto, o Albertinho, decidiu se afastar da borda da piscina para se dedicar à coordenação da seleção masculina - ele já mudou de ideia e está trabalhando no Paineiras, em São Paulo
Cesar Cielo também não está treinando em Belo Horizonte. Desde que foi apresentado no Minas, ele já mudou de ideia três vezes. Inicialmente, disse que precisava de um clube, com equipe, companheiros de raia, etc. Depois, decidiu ir treinar com o técnico australiano Scott Goodrich, nos EUA. Em fevereiro, montou uma equipe multidisciplinar comandada por Arilson Silva, em São Paulo.
Com Thiago e Cielo, o Minas deve voltar à briga pelo título do Troféu Maria Lenk, que ficou com o Corinthians no ano passado. O torneio será no início de abril, no Rio. Também nesta temporada, a Unisanta contratou Alessandra Marchioro, velocista que estava no Botafogo. Já o Pinheiros se reforçou com Joanna Maranhão, que estava aposentada.