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Zanetti ganha novos aparelhos e mira melhorar nota no solo

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Há pouco menos de um ano, Arthur Zanetti reclamou publicamente e de maneira incisiva pelas precárias condições de treinamento no ginásio do SERC/São Caetano, seu clube no ABC Paulista. Aos poucos, os problemas vão sendo corrigidos. Nesta quinta-feira, a Rexona doou aparelhos que, juntos, valem R$ 300 mil.

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Desde a entrevista ao Esporte Espetacular, quando ameaçou até passar a competir por outro país, Zanetti já recebeu equipamentos de musculação "de última geração" e mais de uma dezena de aparelhos que faziam parte do CT da ginástica no hoje desativado e desmontado Velódromo do Rio.

Essas primeiras doações ao clube foram feitas pelo COB logo depois da reclamação de Zanetti e, segundo o Comitê Olímpico Brasileiro, já estavam programadas desde antes das críticas.

Agora a ajuda chega da Rexona, que fez a doação à Agith, associação de pais que gerencia a ginástica artística da SERC/Santa Maria. Além de Zanetti, serão beneficiados cerca de 300 atletas que fazem parte da escolinha da prefeitura de São Caetano do Sul e também das equipes de competição, incluindo a de alto rendimento.

Foram doados tablado de solo, barras assimétricas, barra fixa, trave, cavalo com alças, mesa de salto e trampolim. As argolas não foram necessárias porque o COB já havia feito esta doação antes dos Jogos de Londres.

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"Acho que a chegada desse novo material vai ajudar na evolução do nível técnico de todos os ginastas e melhorar a segurança - o tablado do solo, por exemplo, tem excelente amortecimento", elogiou Zanetti, que ainda não pode treinar solo porque está com uma lesão no pé esquerdo.

Agora espera-se que os novos aparelhos tenham efeito no curto prazo. Zanetti vai para o Mundial para ser bicampeão nas argolas, mas ele precisa fazer pelo menos mais um aparelho bem para ajudar o Brasil por equipes - a seleção depende disso para brigar por uma vaga na Olimpíada.

"Eu vou aumentar um pouco a nota de partida e talvez possa ser a segunda nota do Brasil e ajudar a seleção", disse ele, em referência ao Mundial de Nanning, em outubro.

Henrique Flores, que vai bem nas argolas, com condição de fazer final de Mundial, também precisa melhorar de nota em outros aparelhos para ter chances de estar na equipe. Com nova aparelhagem o trabalho deve ser facilitado.

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