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Início de ano para se tirar o chapéu ao presidente Paulo Nobre

Foram dois anos de muitas críticas e desconfianças da torcida e da imprensa sobre o trabalho do presidente Paulo Nobre no Palmeiras. Por isso, é preciso rever alguns conceitos. Neste ano, o trabalho do dirigente até aqui é muito bom e o orgulho do palmeirense nunca esteve tão elevado quanto agora e com todos os motivos do mundo. Mesmo as coisas em que o Nobre não teve participação direta, partiu dele a decisão de dar liberdade para alguém fazer, como na montagem do elenco, feita por Alexandre Mattos.

Por Daniel Batista
Atualização:

Foram 17 reforços. Deles, têm uns três ou quatro que não deverão fazer muita diferença e só vão ocupar espaço no elenco, mas isso faz parte. E reforços de impacto, como Arouca, que seria titular em qualquer time do futebol brasileiro. Zé Roberto, experiente com disposição de menino. E Dudu, que acabou sendo supervalorizado pelo interesse de rivais, mas sem dúvida é um grande jogador.

Se montarmos prováveis formações do Palmeiras com os jogadores atuais, o time reserva já é muito superior ao titular do ano passado. No comando técnico, bola dentro ao trazer Oswaldo de Oliveira. É um treinador competente e que sabe ter o grupo na mão. Se der total liberdade para trabalhar, tem tudo para ser um sucesso.

Paulo Nobre defendeu Alexandre Mattos sobre declaração em relação a Oswaldo de Oliveira Foto: Sergio Castro/Estadão

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As finanças, que tanto foram assunto nos últimos dois anos, continua em pauta, mas como uma outra virtude. O Palmeiras tem dois novos patrocínios no uniformes, que fizeram a camisa valorizar 1450%. No ano passado, ela rendia R$ 2 milhões ao clube. Agora, são R$ 31 milhões e o valor pode aumentar ainda mais.

A função de Paulo Nobre foi muito bem feita e ele deu totais condições para que as coisas caminhem bem em 2015. Resta esperar para ver se todos os envolvidos também farão a sua parte e o Palmeiras volte a figurar entre os grandes do futebol brasileiro, que fala em títulos e não fugir de rebaixamento.

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