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Futebol: bastidores e opinião

Em defesa da Copa do Mundo no Brasil (2)

Aos que gostam de futebol sobram argumentos para defender a Copa do Mundo que se avizinha. Um olhar no que pode acontecer dentro de campo requer atenção ao super clássico disputado neste domingo em Madri.

Por Luiz Prosperi
Atualização:

Capa dos principais jornais brasileiros nesta segunda-feira e quase unanimidade na imprensa espanhola, Real Madrid 3 x 4 Barcelona reuniu nada menos do que 21 jogadores, dos 27 que aturam no Santiago Bernabéu, que estarão no Brasil a menos de três meses.

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O jogo, apesar de alucinante e fora do padrão, contou com a maioria dos jogadores da seleção espanhola (Valdez, Sergio Ramos, Pique, Alba, Xabi Alonso, Busquet, Xavi, Iniesta, Pedro e Fabregas), três titulares da Argentina (Messi, Di Maria e Mascherano), dois de Portugal (Pepe e Cristiano Ronaldo), um dos Chile (Alexis Sánchez), um da França (Benzema), um do Croácia (Modric) e três titulares do Felipão (Neymar, Daniel Alves e Marcelo).

Essa constelação vai estar no Brasil. Vai jogar no Maracanã, Mineirão, Fonte Nova e outras praças nas 12 cidades-sede da Copa. Quem está acostumado a acompanhar esses grandes jogadores apenas pela televisão e teve a sorte de adquirir ingressos do Mundial, já pode esfregar as mãos.

Se os críticos insistem em cobrar a organização da Copa, apontando o evento como candidato a proporcionar o maior vexame da história do País, é bom prestar atenção em outros Mundiais.

Para ficar nos mais recentes, a Alemanha (Copa 2006) usou 18.540 policiais em dias de jogos, 16.440 seguranças (stewards) em 12 estádios (média de 1.370 por jogo), 2.670 seguranças em sede, hotéis oficiais e centros de treinamentos. O espaço aéreo foi controlado por aviões Awacs da NATO e por caças das forças armadas da Alemanha.Os alemães também contaram com a colaboração de 300 policiais de países vizinhos. Efetivo bem próximo do que o Brasil vai usar na Copa, ao custo de R$ 1,7 bilhão.

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As forças de segurança na Alemanha se debruçaram sobre os problemas de terrorismo, hooliganismo, racismo, prostituição, tráfico de drogas e de pessoas, crimes comuns e controle dos estádios. Nada muito diferente das preocupações do esquema de segurança da Copa no Brasil.

Aos que pedem mais dados e explicações sobre segurança na Copa de 2006, sugiro a leitura "Copa da Alemanha - Estudo de Caso", hospedado na Universidade do Futebol (universidadedofutebol.com.br).

E para não aprofundar muito nessa questão do custo da Copa no Brasil, dinheiro que poderia ser investido em educação, por exemplo, recorro a um dado: de 2007 (ano que o Brasil foi eleito para receber a Copa) a 2013, o governo brasileiro investiu R$ 758 bilhões em educação. Nos estádios, o investimento foi de R$ 8 bilhões - o custo total da Copa bate na casa dos R$ 30 bilhões.

Agora, vamos falar de seleção brasileira - #diariodaseleção:

Recado para o Felipão: atenção a Paulinho, ex-Corinthians. O jogador há três jogos está na reserva do Tottenham. E na úlitma partida, vitória por 3 a 2 no Southampton, Paulinho nem saiu do banco. Em compensação, Fernandinho, do Manchester City, arrebentou na goleada do seu time para cima do Fulham por 5 a 0, no sábado.

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