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Futebol: bastidores e opinião

Palmeirenses e a maldição de 2002

Palmeirenses não vão gostar de uma série de coincidências entre Felipão, seleção brasileira, Copa do Mundo de 2002 e o futebol em geral. Neste momento de expectativa pela convocação do Brasil para o Mundial, algumas peças começam a se juntar e os mais supersticiosos já enxergam que a história de 12 anos atrás pode se repetir.

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Por Luiz Prosperi
Atualização:

Felipão, por exemplo, fez questão de ir ao Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha, pedir a bênção da santa, de quem é devoto, para o iluminar na Copa. Em 2002, o treinador cumpriu o mesmo ritual e voltou ao santuário para pagar a promessa pela conquista do penta na Coreia do Sul e Japão.

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Ainda em 2002, o treinador deu uma palestra na Universidade São Judas, na Mooca, em São Paulo, para falar sobre a importância da psicologia no futebol. Atendeu ao convite da sua amiga Regina Brandão, com quem trabalhou em clubes e seleção brasileira. Felipão esteve no mês passado na mesma universidade para dar uma palestra com o mesmo tema também a convite de Regina. "A minha vinda aqui em 2002 deu sorte. Quem sabe não pode se repetir nesta Copa", disse o treinador.

Agora, vamos às coincidências do futebol, a Copa e Felipão:

Em 2002, o Ituano foi campeão paulista e repetiu o feito em 2014 quando ninguém imaginava.

Em 2002, o Real Madrid conquistou a Copa dos Campeões da Europa e, depois de um bom tempo sem chegar à final da competição, vai decidir o título em 2014 com o Atlético de Madrid.

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Agora vem o pavor dos palmeirenses supersticiosos. Em 2002, Botafogo e Palmeiras foram rebaixados para a Série B do Brasileirão pela primeira vez. Neste Brasileirão de 2014, o Botafogo já é um dos lanternas do campeonato e o Palmeiras já começa a ser assombrado pelo fantasma do rebaixamento.

Felipão havia deixado o Palmeiras em 2000, dois anos antes de ser campeão do mundo em 2002 com a seleção. Felipão deixou o Palmeiras  em 2012 na sua última passagem pelo clube e pode ser campeão do mundo de novo, dois anos depois de ter deixado o Palestra Itália.

Palmeirenses  não levem a sério essa história de superstição ou então já podem começar a torcer contra Felipão na Copa.

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