PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Futebol: bastidores e opinião

Parreira admite que modelo de 2013 não deu certo

Carlos Alberto Parreira admite que apostar no modelo da Copa das Confederações de 2013 não foi uma boa estratégia da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2014. O coordenador ressalta que em um ano muita coisa muda, a atmosfera é outra e o nível de exigência é muito diferente.

Por Luiz Prosperi
Atualização:

Em conversa com este blogueiro na Granja Comary, no início da noite desta segunda-feira, Parreira recorreu ao exemplo de 2005 quando o Brasil foi campeão da Copa das Confederações com show de bola para cima da Argentina e da anfitriã Alemanha.

PUBLICIDADE

"Se a Copa do Mundo fosse três meses depois da Copa das Confederações teríamos sido campeões", disse Parreira. "Um ano depois, tudo mudou. A concentração dos jogadores e as exigências do Mundial mudaram e paramos nas quartas de final", lembra Parreira, na época treinador da seleção.

A história se repete agora. O modelo vitorioso de 2013, ressalta o coordenador, não se encaixou com a seleção agora na Copa. Apesar de o grupo ser o mesmo do ano passado, o nível de concentração, a pressão em cima dos jogadores e atmosfera de uma Copa do Mundo não têm nada do que o time viveu no ano passado. Daí a dificuldade que o Brasil está enfrentando nessa Copa.

O coordenador lembra ainda que única vez que a seleção conseguiu repetir a mesma formação e o bom futebol um ano antes da Copa e depois confirmou com a conquista do título foi com o time 1993. "A seleção que garantiu a classificação no Maracanã contra o Uruguai em 93 foi a mesma que levantou a taça em 94 nos Estados Unidos. Só houve uma mudança: a saída do Raí para a entrada de Mazinho. Mas a fórmula de 93 deu certo um ano depois. É um exemplo único." 

Parreira, apesar do erro de cálculo da atual seleção, entende que o Brasil tem todas as condições de passar pela Colômbia e chegar à semifinal. "O jogo contra os colombianos vai ser decidido na bola. Acabou o clima de guerra que vivemos contra o Chile."

Publicidade

A meta é vencer a barreira das quartas de final, objetivo que o Brasil não alcançou nas duas últimas Copas em 2006 e 2010.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.