Foto do(a) blog

Futebol: bastidores e opinião

São Paulo sem Muricy e sem opções

Mercado de treinadores não tem nomes de peso para assumir o Tricolor

PUBLICIDADE

Por Luiz Prosperi
Atualização:

Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo, e seus assessores não têm muitas opções no mercado para substituir Muricy Ramalho no comando do time. O treinador mandou o recado, após a derrota diante do Botafogo, que "está desgastado e não aguenta mais". Disse também que não pediria demissão. Mas saiu de comum acordo com os dirigentes, no meio da tarde desta segunda-feira.

PUBLICIDADE

A saída de Muricy não é o que preocupa Aidar e seus pares e sim a falta de bons treinadores no mercado. Dos nomes sugeridos, grandes figuras preferem trabalhar fora do Brasil. Casos de Abel Braga e Mano Menezes. O primeiro sonha com os petrodólares do mundo árabe e até com o dinheiro novo da China.E o segundo, depois dos revés na Seleção Brasileira e Corinthians, tem projeto de trabalhar em Portugal.

Nomes do segundo escalão, como Dorival Júnior, Vagner Mancini, Celso Roth, entre outros, não interessam, nem teriam condições de tirar o São Paulo do buraco. Cuca, de boa aceitação, custaria caro para deixar o futebol chinês.

Diante desse cenário, dois treinadores de respeito e de bom currículo poderiam entrar no circuito do São Paulo: Leonardo e Paulo Roberto Falcão, disponíveis no mercado e com passagens importantes pelo Tricolor quando eram jogadores.

Leonardo virou nome de respeito no futebol internacional com bons trabalhos no Milan e Inter de Milão e na montagem do Paris Saint-Germain, há dois anos, quando exerceu a função de manager. Leonardo é bem identificado com o São Paulo e já foi ídolo por lá.

Publicidade

Falcão também teve uma rápida e importante passagem pelo clube no fim dos anos de 1980. Já dirigiu a Seleção Brasileira, Japão, Internacional e Bahia. Vive se atualizando com treinadores europeus de ponta e entende do riscado.

Leonardo, Falcão, seja qual for o futuro comandante, os dirigentes do São Paulo têm de levar em conta a fragilidade do grupo de jogadores do atual elenco. Tem gente de muita fama e pouca bola e também muita gente de pouca bola que acha que tem muita fama.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.