Neste domingo vi uma reportagem da Globo com a família de David Luiz, e com ele próprio. A matéria se resumia à uma carta escrita pela mãe do zagueiro e entregue a ele na concentração do Brasil. Ela lia um pedaço da carta, lembrando das dificuldades do filho até chegar à seleção, e David Luiz lia outro pedaço. Bacana. A reportagem conseguiu seu objetivo: emocionar, a quem via e ao próprio David Luiz.
Imagino, no entanto, que essa situação deixa o jogador transbordando de emoção, aí vem a partida, o hino, o hino esticado e cantado pelo brasileiros no estádio, a necessidade de ganhar sempre, a juventude do elenco ... e se tem uma combinação explosiva no emocional dos atletas, como nunca antes em competições da Fifa a não ser em 1950. Não sou entendido nisso, mas imagino que emoção de mais atrapalha. Certamente Felipão já percebeu isso e trabalha a cabeça de seus jogadores para saborear sim cada minuto intensamente, mas concentrar e focar no que eles mais sabem fazer: jogar futebol.