Como todos sabem, a Jules Rimet foi roubada no Brasil para que seu ouro fosse derretido e vendido a preço de banana. Daí a Fifa resolveu mudar sua forma de guardar a taça mais cobiçada do futebol mundial. Vale ressaltar que antes de ser roubada no Rio de Janeiro, a Jules Rimet já havia sido extraviada outras vezes. Para que ela não fosse roubada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, o então presidente da Federação Italiana de Futebol, Ottorino Barassi, que também era vice-presidente da Fifa, a escondeu numa caixa de sapato debaixo de sua cama. Duas décadas depois, a taça foi roubada durante exposição pública no Westminster Central Hall, na Inglaterra, onde o futebol nasceu, antes da Copa de 1966 naquele país. Mas ela foi encontrada sete dias depois, embalada num jornal perto de uma cerca de um jardim em Londres, por um cão chamado Picles.
Depois que a Jules Rimet foi roubada e derretida no Brasil, a Fifa criou o modelo atual da taça, essa que está sendo exposta no Brasil pela Coca-Cola. E também mudou suas regras para os países campeões. Desde a Copa de 1974, nenhum campeão tem mais o direito de ficar permanentemente com o troféu. A Fifa crava o nome do vencedor na taça, a deixa no país vencedor por quatro anos e depois a troca por uma réplica. A original volta para a sede da entidade na Suíça e lá é guardada a sete chaves.
Os países que já assinaram a nova taça da Copa do Mundo são: 1974 - Alemanha 1978 - Argentina 1982 - Itália 1986 - Argentina 1990 - Alemanha 1994 - Brasil 1998 - França 2002 - Brasil 2006 - Itália 2010 - Espanha
Há espaços para que os campeões tenham seus nomes escritos na peça até a Copa de 2038.
A agora chamada Taça Fifa foi criada pelo artista plástico Silvio Gazzaniga. O troféu mede 36,5 centímetros. Tem 5 quilos de ouro. A taça pesa ao todo 6,17 quilos. Seu formato é de figuras humanas segurando o planeta Terra.