O presidente Carlos Miguel Aidar prepara uma reformulação no São Paulo ainda para esse semestre, enfrentando todos os cardeais do Morumbi que torcem o nariz para dua gestão. O dirigente trabalha para implementar sua marca no Tricolor, no futebol e no clube, além da base, mesmo que para isso tenha de comprar mais brigas. Aidar vai fazer prevalecer o sistema presidencialista no clube, onde a última palavra é de quem ocupa o trono.
Fazem parte das mudanças projetadas pelo presidente a troca de profissionais em todos os departamentos do clube, do futebol ao tênis de mesa, passando por Cotia e pelo CT da Barra Funda. Ninguém está seguro. A intenção é acabar com focos das administrações anteriores, resquícios dos anos Juvenal Juvêncio e qualquer sintoma que mantenha o São Paulo em épocas passadas. Aidar olha para frente, mesmo que isso lhe custe menos apertos de mão no clube.
Também faz parte desse processo a dispensa de alguns jogadores que não estão mais dando frutos ao São Paulo. Na mira, o atacante Luis Fabiano, ídolo do Tricolor e um de seus maiores artilheiros. Aidar vai conduzir o futebol com mais praticidade. Serve serve, não serve não serve. Nem Milton Cruz, o eterno 'montador de elenco' e 'olheiro' e 'treinador interino' do time principal está seguro nessa nova ordem. E dois movimentos contribuirão para isso: a escolha de um novo treinador, a bola da vez é o colombiano Juan Carlos Osorio, e a aposentadoria no dia 5 de agosto de Rogério Ceni. A partir dessas decisões, o São Paulo terá, decididamente, a marca da gestão Aidar.