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Opinião|Marin terá de encarar a Globo por Dunga. Presidente torce o nariz por Tite. E Muricy não aprova a turma da CBF

Marin ainda tem dúvidas sobre o nome do novo técnico da seleção

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Atualização:

Os laços afetivos que aproximam Gilmar Rinaldi de Dunga não podem ser os únicos critérios para reconduzir o treinador da Copa do Mundo de 2010 para o lugar de Felipão. Dunga já teve sua chance e não conseguiu o objetivo, diferentemente de Felipão e Parreira, ambos campeões do mundo. Parreira ganhou o tetra, e Felipão faturou o penta. É bem diferente de Dunga, que costuma chamar seus jogadores de guerreiro e está desempregado depois de sua passagem pelo Inter.

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Seu nome está na lista do presidente José Maria Marin, como todos os outros citados: Cuca, Luxemburgo, Tite, Abelão. Os manda-chuvas da CBF não pendem para nenhum deles. Na verdade, torcem o nariz para todos. Ocorre que não têm para onde correr. A não ser que 'inventem' alguém, como fizeram com Gilmar Rinaldo, o novo coordenador.

O nome de Dunga não agrada a ninguém nos corredores da Rede Globo. Na verdade, desagrada a todos. Nas redes sociais, a #xodunga foi uma das mais visitadas nesta sexta, dando demonstração de que seu nome não é querido para o cargo até 2018. O nome de Tite ainda é o mais valorizado no boca-a-boca dos torcedores. Marin não está convencido de que Tite possa ser esse cara para conduzir o futebol da seleção de onde ele nunca deveria ter saído. Para Marin, Tite é um Felipão mais lapidado, que também vai jogar para ganhar de meio a zero. Não é bem isso, mas essa é a opinião de momento do cartola. A CBF quer alguém que faça barulho, que vá para dentro dos adversários como os alemães vieram para dentro do Brasil. E os holandeses também.

Muricy não quer ser esse cara. Acha que a corja é a mesma e que nada mudou depois da Copa. Reza para que o escolhido seja apresentado logo. E ele pare de ter de responder sobre o assunto. A posição não o faz nem mais nem menos.

De todos que estão aí, Luxemburgo tem boas condições. Esqueça o treinador dos últimos tempos e resgate nele todo o seu conhecimento tático, disposição e vontade de ganhar. Tire dele a patota e lhe ofereça profissionais ricos e gabaritados, sem vínculos e vícios. Pode dar certo. Mas também é uma aposta.

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Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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