O Santos é a quarta força do futebol de São Paulo atualmente, mesmo tendo acabado o Campeonato Brasileiro na parte de cima da tabela. O clube da Vila sofre com a demora de algumas definições importantes do seu futebol. A meu ver, a principal delas é a escolha de um novo treinador, uma vez que Elano já foi avisado que não ficará no cargo. Dirigentes do Santos, mesmo os da nova diretoria, acham que o ex-jogador está cru para a função. Concordo. Enquanto o Santos não bater o martelo no comando técnico, tudo ficará em compasso de espera. Todas as mudanças, acertos, trocas, dispensas, contratações no elenco passam pela canetada do novo treinador.
Hoje, o torcedor santista aguarda pelo SIM de Jair Ventura, que tem contrato com o Botafogo, mas pensa em respirar novos ares. É legítimo. Fim de temporada é o momento certo para trocar de clube. Talvez Jair entenda que ele já contribuiu com tudo o que podia para o Botafogo. Fim de linha, portanto. O treinador deve ter essa concepção para depois não ser surpreendido no meio do ano com uma demissão por trabalho mal feito. O Santos não deve pagar muito mais do que Jair Ventura ganha no Botafogo, e ele chegaria com essa missão de fazer o time virar e ser competitivo diante de seus rivais do Estado.
O Santos perdeu Lucas Lima (foto) e deve perder também Ricardo Oliveira. Está sem treinador e ainda não tem um diretor forte de futebol. Tudo isso o coloca na rabeira de seus pares paulistas. Além de Ventura, o clube pensou em Zé Ricardo, empregado no Vasco, e Abel Braga, que permanece no Fluminense.