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Opinião|Palmeiras tem seu primeiro grande teste contra o Vitória da Conquista

Oswaldo de Oliveira teve dois meses para preparar o time e agora espera-se um rendimento mais firme e seguro

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Foto do author Robson Morelli
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A cada partida, o Palmeiras é mais pressionado. Pressionado no sentido de fazer boas apresentações e ganhar de seus adversários com mais facilidade. A estreia do time na Copa do Brasil é o grande teste desse elenco comandado por Oswaldo de Oliveira. Antes disso, o técnico ainda estava conhecendo os atletas, aprimorando a forma física de todos eles e descobrindo uma maneira de atuar da equipe. É verdade que nem todos os jogadores do grupo estrearam ainda, casos de Valdivia e de Cleiton Xavier, mas esse Palmeiras já deveria estar pronto com dois meses de trabalho.

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Daí a importância do jogo com os baianos. Se o time fizer dois ou mais gols, evita a partida de volta, conforme prega o regulamento da competição. Ocorre que essa partida ganha caráter muito mais sério do que o arrastado Paulistão, em que se sabe de antemão que os quatro grandes passarão para as fases seguintes. A Copa do Brasil tem outra pegada, mesmo nesta fase de rivalidade com times menores e de menos tradição. Acontece que sempre tem um que pode surpreender e as equipes fora do eixo Rio-São Paulo correm muito contra os grandes.

O torcedor palmeirense, de modo geral, está satisfeito com o rendimento do time. Se não joga bem, pelo menos vence suas partidas e soma pontos. Precisa agora dar um passo adiante. Colocar a bola no chão, fazer boas jogadas, envolver o oponente. A combinação com a nova Arena parece também ter dado certo. O torcedor lota o estádio mesmo diante de adversários menores, como foi no jogo com o Capivariano no fim de semana, com 32 mil pessoas. A ideia é fazer do estádio um verdadeiro alçapão, encurralando os rivais. Para isso, o time precisa responder em campo. E isso Oswaldo de Oliveira tem tirado do elenco, lentamente, mas tem.

De agora em diante, imaginamos que as partidas serão mais duras e mais intensas para todos no Brasil, tirando, claro, os times que disputam a Libertadores.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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