Para solucionar esse problema, ou minimizar o tamanho do rombo, o presidente Leco renegocia as dívidas do São Paulo. Sua intenção, já em marcha, é alongar as prestações e assim ganhar um refresco de bancos e parceiros, que mordem seus calcanhares. Em conversa rápida com o presidente no fim de semana, ele me disse que não há preocupação nesse sentido, e que prolongar a dívida, assumida, de R$ 350 milhões é o melhor caminho para colocar a casa em ordem. Leco tem até até abril de 2017 para fazer isso, se não quiser deixar para o seu sucessor um rombo gigantesco.
Além de esticar as dívidas, vender jogador na próxima janela também faz parte dos planos do presidente. Rodrigo Caio é sempre um atleta que desperta interesse no mercado de fora.
GANSO A gestão também passa pela renovação de alguns contratos. Leco já começou a tratar da renovação de Ganso, que vai até setembro do ano que vem. O dirigente, hoje, não abre mão do meia, principalmente agora que ele conduz com categoria o São Paulo na Libertadores. E deverá fazer o mesmo no Nacional. Leco também espera que Ganso queira renovar com o São Paulo. Existe a possibilidade de ele procurar novos ares fora do País. Em princípio, ele fica, mas as negociações só estão começando.
É preciso acertar a vida ainda de Maicon e Kelvin, ambos do Porto, mas que precisam permanecer no clube, de acordo com o cartola.
A boa fase de Ganso o fez constar da lista de 40 jogadores relacionados por Dunga para a disputa da Copa América dos EUA, em junho e julho. Dunga terá de tirar deste grupo seus 23 inscritos para a competição. Ganso deverá permanecer. Leco torce o nariz quando o São Paulo perde jogadores para a seleção. Não gosta. Mas é inegável que o Brasil fará bem para a estima do meia. Pena que ele não reencontrará o amigo Neymar. O atacante não disputará o torneio porque o Barcelona não deixou.
