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Centro do poder em Brasília não para por semifinal

Agenda do Congresso Nacional e do Planalto permanece normal; porém, manifestações tomarão a Esplanada dos Ministérios

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Por Lucas Vidigal
Atualização:

 

Plenário de Senado praticamente vazio no dia em que o Brasil disputou a vaga na final da Copa das Confederações com o Uruguai (André Dusek/Estadão) Foto: Estadão

João Bosco Lacerda e Lucas Vidigal - Seleção Universitária - especial para o Estado

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BRASÍLIA - A semifinal da Copa das Confederações vai ficar em segundo plano na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira, 26. Manifestações vão fechar todas as faixas do Eixo Monumental. Além disso, o Congresso Nacional não vai parar por causa do jogo entre Brasil e Uruguai, previsto para as 16h.

Depois da rodada de votações sobre royalties do petróleo e a PEC 37, a agenda da Câmara dos Deputados e do Senado não terá modificações motivadas pelo jogo. Porém, ambas as casas cogitam encerrar os trabalhos hoje por causa dos protestos.

Estão previstas votações no Senado sobre seis outras propostas de emenda constitucional, inclusive das que criam novos tribunais de justiça no Norte e no Nordeste. Na Câmara, são esperados debates nas comissões.

O Palácio do Planalto também vai funcionar normalmente. Já os ministérios só decidirão nesta quarta-feira se funcionam ou não no horário da partida entre Brasil e Uruguai.

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As concentrações para os protestos estão previstas para as 11h, no Museu Nacional da República, que fica na entrada da Esplanada dos Ministérios. Entre os pontos das manifestações, estão pedidos por reforma política e melhorias do serviço público.

Para o professor de ciências contábeis da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli, não é a partida de futebol que pode mudar a produtividade no setor público, mas, sim, as manifestações. "Protestos bloqueiam pistas, o que atrasa tanto o funcionário quanto quem vai utilizar o serviço público", explica.

Porém, Piscitelli defende que órgãos públicos deveriam liberar funcionários em dias de jogos do Brasil ou de manifestações. "Esses eventos dispersam as atenções dos servidores, o que só piora a produtividade", afirma.

Rotina alterada no judiciário

O ministro Luiz Roberto Barroso toma posse hoje no Supremo Tribunal Federal, três semanas depois de ter nome aprovado em sabatina no Senado. No entanto, apenas funcionários que vão trabalhar na cerimônia devem atuar no horário do jogo. O expediente para os demais servidores foi adiantado e encerrará às 15h.

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Outros tribunais que ficam em Brasília também vão seguir o expediente do STF. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) funcionarão das 8h às 15h.

Órgãos do DF vão parar

Os funcionários do Governo do Distrito Federal (GDF) terão expediente encerrado às 13h. Apenas setores indispensáveis, como saúde e segurança pública, vão funcionar normalmente.

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