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O dia a dia dos alunos do Curso Estado de Jornalismo Esportivo

Chegar à Arena Pernambuco foi fácil, difícil foi conseguir entrar

Japoneses eram maioria entre os estrangeiros que foram de metrô

Por Seleção Universitária
Atualização:

Japoneses eram maioria entre os estrangeiros que foram de metrô

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Emanuel Leite Jr. - especial para O Estado de S. Paulo

RECIFE - A atmosfera de Copa do Mundo tomou conta dos vagões do metrô do Recife. Muitos torcedores optaram por este meio de transporte para o deslocamento até a Arena Pernambuco, onde o jogo Costa do Marfim x Japão aconteceu na noite deste sábado, 14. Brasileiros se misturavam às mais diversas nacionalidades em uma viagem marcada pela tranquilidade. Os japoneses representavam a maior legião estrangeira.

Com o Terminal Integrado Cosme e Damião finalmente concluído e tendo entrado em operação efetiva neste sábado, 14, a mobilidade foi beneficiada. O desembarque fluiu com celeridade, sem qualquer entrave. A integração com o ônibus que levava para o estádio também se deu de forma organizada e praticamente sem filas.

O cenário foi completamente diferente do caos verificado na estreia da Arena Pernambuco na Copa das Confederações em 2013. Na ocasião, a estação Cosme e Damião não estava totalmente pronta e o terminal integrado não passava de um espaço improvisado e a movimentação de chegada e saída dos torcedores havia sido bastante conturbado.

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A estação Aeroporto foi o local de embarque escolhido pela maior parte dos passageiros vindos da zona sul do Recife. E entre as mais variadas nacionalidades dos torcedores, eram mesmo os japoneses que se destacavam na plataforma de embarque, colorindo o espaço de azul - cor da camisa da seleção nipônica.

O trajeto entre a Estação Aeroporto e a Cosme Damião inclui baldeação na Estação Recife, o que também ocorreu sem qualquer problema. Toda a viagem foi feita em 55 minutos.

Entrar foi complicado. Nem tudo foi como o torcedor desejava. Se chegar à Arena Pernambuco foi tranquilo, a entrada no estádio foi marcada por extrema lentidão. Filas longas se formavam no entorno do estádio e a demora de mais de uma hora para chegar ao ponto de revista deixou os torcedores impacientes.

O palestino Bassil Mikdadi, que vive em São Francisco, era um dos insatisfeitos. Ele não conseguia entender a demora para entrar. "É incompreensível. O estádio é grande, tem bastante espaço, mas a fila não anda", queixou-se. "E eu sei que isto não é culpa do Brasil. É uma obrigação do comitê da Fifa. Eles organizam torneios há tanto tempo e não conseguem organizar uma fila."

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