Domingo de sol ajudou para que tudo fosse tranquilo
Emanuel Leite Jr. - especial para O Estado de S. Paulo
RECIFE - O clima deu sua contribuição no dia da última partida da Copa do Mundo na Arena Pernambuco. Sorte de costarriquenhos, gregos, brasileiros e torcedores das mais variadas nacionalidades. Além do caminho tranquilo até chegarem ao estádio, o sol ainda convidava a todos para curtirem um pouco a atmosfera de Copa antes de entrarem na Arena neste domingo, 29. E tudo em harmonia.
Em minoria, os poucos gregos que iam chegando entravam no clima festivo e interagiam com a massa vermelha de costarriquenhos que se concentrava no principal ponto de acesso para quem veio de metrô ou BRT. De um lado ouvia-se o "Hellas ole ole" e do outro, abafando a cantoria grega, o já característico "Ticos, Ticos, olé, olé, Ticos, Ticos".
Filho de gregos, o brasileiro Rafael Vicopulos veio ao jogo com dois amigos gregos, da cidade de Tessalonica. Ao lado de Rafael, Constantine e Gregory Papadopolus mostravam bastante animação. Entre um cântico e outro, apostavam na vitória grega. "2 a 0", afirmou Constantine. "Vamos vencer", reforçou Rafael.
Pelo lado da Costa Rica, o primeiro lugar no chamado grupo da morte encheu, naturalmente, seus torcedores de confiança. Jorge Fallas acompanhou a primeira fase pela televisão, em San José. Chegou hoje ao Recife e pretende acompanhar a Copa até a final. Sobre o placar, curiosamente apostou no mesmo dos gregos - 2 a 0 - mas com vencedor diferente, claro. "Gols de Campbell e Borges", apostou, otimista.