PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

O dia a dia dos alunos do Curso Estado de Jornalismo Esportivo

Em São Paulo, brasileiro torce pela Argentina

Paulista que torce pela Argentina afirma que ainda pretende morar no país vizinho e se naturalizar argentino

Por Seleção Universitária
Atualização:

Paulista que torce pela Argentina afirma que ainda pretende morar no país vizinho e se naturalizar argentino

Galvan Lima, 24, é brasileiro mas torce para a Argentina (Pedro Hallack/Seleção Universitária) Foto: Estadão

 

PUBLICIDADE

Pedro Hallack - especial para O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A rivalidade entre Brasil e Argentina acirrou-se ainda mais com a Copa do Mundo em solo brasileiro. Músicas provocativas e confusões já ocorreram entre torcedores dos dois países. Mesmo assim, um brasileiro ficou contente com a vitória da Argentina sobre a Bélgica, por 1 a 0, na tarde deste sábado, 5. O alpinista Galvan Lima, de 24 anos, morador de Guarulhos, foi à Fan Fest de São Paulo não apenas com uma camisa e um boné da seleção argentina, mas também enrolado sobre uma bandeira do país, do qual é torcedor assumido.

Corintiano no Brasil e torcedor do Boca Juniors na Argentina, Galvan afirmou que o gosto pela seleção do país vizinho teve influência da passagem do argentino 'Carlitos' Tevez pelo Corinthians. O atacante, hoje na Juventus, da Itália, além de ser conhecido pela entrega em campo, foi o principal nome no título brasileiro conquistado pelo Alvinegro em 2005. Galvan também falou sobre a sua admiração pela seleção hermana. "O que me impressiona é a raça, a entrega", explicou. "Com eles, não tem bola perdida."

A torcida pela Argentina é tão grande que o paulista passou a torcer contra a seleção brasileira em virtude da rivalidade entre as equipes. Ele, que nunca visitou a Argentina, afirmou que ainda pretende se mudar para o país e se naturalizar como seu cidadão. Apesar disso, o alpinista disse não ter nada contra o Brasil enquanto país.

Publicidade

Galvan também falou sobre como o fato de torcer pelos hermanos o afeta. "No geral, é tranquilo. O que mais atrapalha é nos dias dos jogos, já que eu não posso torcer abertamente contra o Brasil e nem a favor da Argentina com a galera por perto", contou. "Porém, a coisa fica um pouco mais complicada quando eu saio na rua com camisa e bandeira. Volta e meia me xingam."

Rivalidade. As provocações entre brasileiros e argentinos já são um capítulo à parte na história desta Copa. Músicas já foram criadas pelos dois lados, com destaque para a argentina, que remete à vitória sobre o Brasil na Copa de 1990 - pelas oitavas de final - e diz que Maradona foi superior a Pelé. Os jogadores da seleção argentina, inclusive, foram filmados entoando esta canção no vestiário após a classificação contra a Suíça, dia 1º, na Arena Corinthians.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.