A temporada 2018 deu a largada com vitória para o Brasil. Antes mesmo da primeira onda quebrar na bancada do circuito mundial.
O país tem o maior número de atletas no WCT, um feito inédito. E cada vez mais, os 11 da nossa seleção terão encontros nacionais pelo mundo. Bom de ver, mas nem sempre saboroso na hora de torcer.
Em Bell's Beach, segunda etapa australiana do calendário, foram grandes duelos e alguns eliminados que, se enfrentassem estrangeiros, teriam avançado.
O maior exemplo aconteceu na bateria mais comentada do evento. Filipe Toledo deu o show de sempre, mas Ítalo Ferreira, que já havia deixado o novato Michael Rodrigues pelo caminho, avançou surfando apenas duas ondas, ambas acima de 8. Poderia muito bem ter sido a final, mas ainda era o round 3.
Outro clássico? Gabriel Medina, sempre favorito, precisou soltar todo o arsenal para tirar Willian Cardoso. Uma derrota que o estreante da divisão principal, que na fase anterior tinha sentido o gostinho da vitória contra Caio Ibelli, precisou engolir. Mesmo tendo feito uma pontuação superior a sete atletas que avançaram para a quarta fase da competição.
Mas tem espaço também para dobradinha, como não? Medina e Ítalo eliminaram o francês Jeremy Flores, seguiram juntos para as quartas de final e podem se reencontrar na semi.
A concorrência é grande. Um puxando o outro.
Cada um por si e ambos de olho no título em verde e amarelo.