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Conversa de pista

Opinião|Futuro volta em nova Fórmula

Lançada em 2010 categoria renasce como Formula Academy Sudamericana.

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Atualização:

Para viabilizar a proposta no Brasil Salaverría associou-se a Lineu Linardi, piloto que já competiu em diversas categorias no automobilismo nacional. O novo produto mantém o formato anterior: o piloto aluga o equipamento por prova ou por temporada e o promotor do campeonato providencia toda a preparação e manutenção dos carros e motores. O preço para disputar as sete provas previstas para este ano é em torno de R$ 21.000,00 por etapa. Esse valor aumenta para R$ 24.000,00 caso o acordo seja feito para apenas uma competição.

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A primeira prova da F-Academy Sudamericana está prevista para o dia 20 de maio, dentro da programação da quarta etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo, em Interlagos. Apesar da     proximidade do evento ainda não há nomes confirmados na lista de inscritos; de qualquer maneira os promotores seguem negociando com vários interessados, inclusive com um uruguaio e com um argentino. O pacote promocional inclui a divulgação das provas pelo canal a cabo Band Sports, que exibirá as corridas no domingo seguinte a cada evento. Antes da primeira corrida os organizadores esperam realizar um treino livre no autódromo de Piracicaba, quando a lista de inscritos poderá ganhar forma definida. O cliente típico desta categoria são os jovens saídos do kart e que pretendem fazer carreira internacional. A idade mínima para competir na categoria é de 15 anos.

Os carros que serão usados na Formula Academy são exatamente os mesmos importados por Felipe Massa em 2010, equipados com motor Fiat 1.8, e que podem ser considerados precursores da F-4 atual. Apesar do pioneirismo, a fábrica francesa Signatech não desenvolveu o produto e atualmente as marcas homologadas para disputar os 15 campeonatos internacionais reconhecidos (Alemanha, América do Norte, Austrália, Canadá, China, Emiratos Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão, Norte da Europa, Nova Zelândia e Sudeste Asiático) usam chassis fabricados pela japonesa Dome, pela francesa Mygale, pela italiana Tatuus e pela estadunidense Crawford. Os motores variam de país a país e incluem o Fiat FTJ Abarth 1.4, Ford 1.6L Ecoboost, Geely G-Power JLD-4G20, Honda K20 C2 e Renault 2.0L F4R. A caixa de câmbio é Sadev de seis marchas, enquanto os chassis usados no País usam uma variação de da mesma marca, de cinco velocidades.

Em 2016 a Mitsubishi ensaiou implantar a F-4 no Brasil mas o caderno de encargos estipulado pela FIA para normatizar a categoria inviabilizou o investimento e a marca desistiu do projeto. O controle de custos é a espinha dorsal dos diverso campeonatos internacionais e além do custo máximo do chassi sem motor (EUR 33.000, aproximadamente R$ 140.000,00) e há preços controlados para peças de reposição e arrendamento de motores. O regulamento abrange até mesmo detalhes da programação visual dos monopostos e dos carros das equipes, que devem usar logotipos do campeonato e dos fabricantes de carros e motores em posições pré-determinadas.

O calendário da Fórmula Academy Sudamericana prevê sete etapas, sendo que a final acontecerá no Uruguai:

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20 de maio - Autódromo José Carlos Pace / São Paulo (SP) 10 de junho - Autódromo Zilmar Beux / Cascavel (PR) 22 de julho - Autódromo Internacional Ayrton Senna / Londrina (PR) 19 de agosto - Autódromo Internacional de Curitiba / Pinhais (PR) A definir - Autódromo Internacional de Campo Grande / Campo Grande (MS) 14 de outubro - Autódromo Velo Città / Mogi-Guaçu (SP) 25 de novembro - Autódromo José Carlos Pace / São Paulo (SP) 9 de dezembro - Autódromo de El Pinar / Montevidéu (URU)

 

 

Opinião por Wagner Gonzalez
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