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Conversa de pista

Opinião|Surpresa de 2016, Haas reparte quase do zero

Equipe norte-americana troca piloto. Chassi Dallara usou apenas pedaleira do modelo anterior

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Atualização:

Primeira equipe norte-americana na F-1 desde a mal-sucedida investida da equipe Beatrice-Hass, em 1986, a Haas F1 foi a grande surpresa da temporada passada, notadamente por seus resultados na primeira fase do campeonato. Usando uma solução prática - encomendou seu chassi à Dallara e comprou o conjunto motor-câmbio-diferencial da Ferrari -, o time do industrial Gene Haas marcou 28 pontos e ficou à frente de uma equipe de fábrica, a Renault.

A vista lateral do Haas VF17 mostra barbatana com maior recorte que carros rivais (Haas) Foto: Estadão

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Em sua segunda temporada a equipe manteve a mesma orientação e evitou fazer mudanças em sua organização, exceção feita à troca do mexicano Estebán Gutierrez pelo dinamarquês Kevin Magnussen. O franco-suíço Romain Grosjean segue como primeiro piloto.O VF17 apresentado hoje, porém, é praticamente um projeto que partiu do zero. Segundo o chefe de equipe Guenther Steiner, "acho que só a pedaleira é igual à do modelo 2016. O resto é tudo novo".

Romain Grosejan, primeiro piloto da equipe, conduziu o carro nas voltas de shake down (Haas) Foto: Estadão

Como é sabido, o novo regulamento técnico exigiu a construção de um chassi mais largo e reforçado, consequência das maiores estabilidade e aderência geradas por pneus mais largos e aparatos aerodinâmicos maiores. Em relação aos pneus, por exemplo, os dianteiros ganharam 60 milímetros na largura da banda de rodagem e os posteriores 80 milímetros. O extrator traseiro, por sua vez aumentou em duas polegadas (pouco mais que 50 milímetros) tanto na largura quanto na altura. Em termos de soluções aerodinâmicas, o novo VF17 traz uma barbatana com recorte posterior mais pronunciado em relação à maioria dos seus rivais.

Novo modelo da Haas mantém as cores usadas em 2016 (Haas) Foto: Estadão

 

 

Opinião por Wagner Gonzalez
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