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Basquete ainda espera pelo pivô Nenê

A seleção brasileira ainda não perdeu a esperança de contar, no Mundial de Indianápolis, com o jogador do Denver, que está contundido.

Por Agencia Estado
Atualização:

A falta de informações sobre a gravidade da contusão sofrida pelo pivô Maybyner Nenê Hilário, de 19 anos, numa clínica para pivôs, no Havaí, na semana passada, ainda não tirou as esperanças do técnico Hélio Rubens Garcia de contar com o jogador para defender a seleção brasileira masculina de basquete no Campeonato Mundial de Indianápolis. "Embora seja jovem e inexperiente, hoje ele (Nenê) é imprescindível para o time", disse o treinador. Por isso, o jogador poderá até ser avaliado em Indianápolis e o último corte sairia no momento crítico das inscrições. "O Nenê tem impulsão e boa envergadura, o que é importante no rebote, uma posição que estamos carentes", comentou Hélio Rubens, após o treino realizado na manhã de hoje - à noite, a seleção fará um amistoso contra o time de Limeira, no Ginásio da Unicoc. Com os seus 2,08 m, o novo pivô do Denver Nuggets, da NBA, poderá até disputar o Mundial sem 100% de sua condição física. Porém, isso vai depender do laudo oficial a ser enviado pelo time de Denver, que poderá chegar no início da noite de hoje (19). Hélio Rubens é realista quando menciona que precisa de Nenê. Para disputar um Mundial, cada equipe tem, normalmente, cinco pivôs. A seleção brasileira teria, com Nenê, quatro, além de improvisações dos alas Guilherme e Rogério, em situações emergenciais. Deles, só Sandro Varejão, de 30 anos, tem experiência. Os jovens Tiago Splitter, de 17 anos, e Anderson Varejão, de 19, são as outras opções. "Se o Nenê não puder disputar a competição, tudo bem, vamos com o time que está treinando, mas se precisar fazer um corte lá, não há preocupação, pois o ambiente do grupo é favorável", diz o técnico. Além da indefinição quanto ao aproveitamento de Nenê, Hélio Rubens lamenta que o pivô perdeu todos os treinamentos da seleção brasileira. Ele não conhece os movimentos de ataque e defesa orientados pelo técnico, além do ritmo de jogo que a seleção deverá imprimir contra Líbano (dia 29), Turquia (30) e Porto Rico) (31), na primeira fase. Porém, se Nenê puder disputar o Mundial, tem vaga garantida. "Espero que ele se integre", diz Hélio Rubens, que, por enquanto, trabalha com o que tem, treinando em dois períodos, com exceção nos dias de jogos, quando treina pela manhã e joga à noite. Quarta-feira, às 20h, a seleção enfrenta a Uniara, em Araraquara. Em Indianápolis, um último amistoso, no dia 27 - e Hélio Rubens espera ter Nenê já nesse jogo.

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