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Basquete da Argentina sofre intervenção do governo por três meses

Grandes nomes do esporte nacional têm nome envolvido em suspeita de diversas fraudes e irregularidades financeiras  

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Por Redação
Atualização:

O governo argentino anunciou nesta quarta-feira uma intervenção por três meses na Confederação Argentina de Basquete, envolta em suspeita de irregularidades financeiras, ecoando o pedido dos principais nomes do basquete do país, como Manu Ginobili e Luis Scola. A medida inclui as "mudanças de autoridades" e "considera promover as denúncias pertinentes no caso de presumir a existência de fraude e promoção de farsas na entidade", disse o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos no Diário Oficial, documento em que são divulgadas as leis quando elas entram em vigor. Esse ministério designou como interventor Federico Susbielles, ex-jogador de basquete e atualmente funcionário do governo. "Foi um processo com as regulamentações correspondentes e por denúncias que foram apresentadas e pelas reivindicações dos jogadores", destacou o secretário de Esportes Camau Espinola, ao canal de TV TyC Sports. "Uma vez que o assunto surgiu, não havia outro caminho". Sob a ameaça de não participarem do próximo Mundial na Espanha e com seu capitão Scola e Ginobili como principais referências, os jogadores pediam uma intervenção na confederação, além de uma auditoria para controlar as finanças da entidade. Na semana passada, renunciaram o presidente Daniel Zanni e outros dirigentes. Scola estará na equipe para o Mundial, que começa no final do mês, mas não Ginobili, pois o seu time, o San Antonio Spurs, não o liberou, por considerar que não está completamente recuperado de uma fratura na perna esquerda.

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