Acusado de espancar presidente da Gaviões da Fiel é preso em SP

Deivison Correia é membro da Mancha Alvi Verde, do Palmeiras

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Por Redação
Atualização:

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na manhã desta sexta-feira, Deivison Correia, integrante da torcida organizada do Palmeiras, Mancha Alviverde. Ele é acusado de participar do espancamento de dois diretores da Gaviões da Fiel, uniformizada do Corinthians, no início do mês passado. Palmeiras e Corinthians se enfrentam domingo, no Pacaembu, pelo Paulistão. O clássico, que já era especial pela rivalidade de campo, ganha ingredientes perigosos entre seus torcedores. A PM promete divulgar seu esquema de segurança para a partida nesta sexta-feira.  

O presidente da torcida corintiana, Rodrigo Fonseca, conhecido como Diguinho, e o secretário da agremiação, Cristiano Morais, foram atacados em um supermercado localizado na Barra Funda. A ação ocorreu logo após audiência da dupla com o promotor Paulo Castilho, no Fórum Criminal de São Paulo, próximo ao estabelecimento. 

Passageiros portando barras de ferro desceram de um carro no estacionamento do mercado onde os corintianos estavam e partiram para a agressão. Foi uma emboscada. A investigação não tinha pistas sobre o caso até algumas semanas atrás, quando recebeu denúncia sobre a placa do veículo. A mãe de Deivison foi identificada como a proprietária do automóvel. O torcedor do Palmeiras esteve envolvido em outros confrontos com corintianos, como em 2012, na Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte da capital. Naquele ocasião, a briga foi marcada pela internet. 

Como o mando de jogo é do Palmeiras, o Pacaembu terá mais torcedores alviverdes. A FPF proibiu a torcida organizada do clube de usar adereços da facção por causa da invasão à Academia do Palmeiras sábado passado. Até que o caso seja apurado e esclarecido, a Mancha não poderá se valer de suas bandeiras e vestes nos estádios. As brigas entre torcedores de Palmeiras e Corinthians não estão mais nos estádios ou em suas imediações. Elas têm acontecido em pontos espalhados pela cidade, de difícil 'marcação' dos policiais, em estações de metrô, postos de gasolina e pontos de ônibus. Nenhuma das duas torcidas se manifestou pelo ocorrido.