não é um perna de pau, mas nesta terça-feira voltou a pisar na bola. Dois dias depois de estrear com o pé direito no
, marcando um gol na vitória sobre o Atlético Paranaense, o atacante faltou ao treino realizado pela manhã, na Gávea, sem dar qualquer justificativa. O mal-estar foi criado, a diretoria ameaçou multá-lo, mas resolveu passar a mão na cabeça do jogador depois de se reunir com o artilheiro à tarde. Até o técnico Cuca participou do encontro.
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Adriano explicou sua ausência - que não foi esclarecida publicamente - e o assunto foi encerrado, avisou o vice-presidente de futebol Kléber Leite. O atacante, então, participou rapidamente da segunda parte da atividade como se nada tivesse acontecido. Seu procurador, Gilmar Rinaldi, no entanto, ficou numa saia-justa.
Alegou que o atacante avisou ao gerente de futebol, Isaías Tinoco, que não participaria do treino pela manhã e que provavelmente havia ocorrido um "erro de comunicação". Tal versão, no entanto, foi desmentida pelos dirigentes rubro-negros.
"Adriano disse que tentou falar com o Isaías várias vezes e não conseguiu. Isso é verdade porque também tentei entrar em contato com o Isaías hoje (terça) e não consegui. O rádio dele estava desligado", alegou Kléber Leite, acrescentando que Adriano apresentou uma "justificativa plausível" - não disse qual. "Isso não voltará a acontecer. Não podemos fazer tempestade em copo d'água", acrescentou.
Não é de hoje que Adriano comete atos de indisciplina. Sua saída da Internazionale, de Milão, foi por causa disso. A diretoria do clube italiano se cansou de acobertar atitudes equivocadas do jogador, que tenta no Flamengo recuperar o bom futebol de tempos atrás.