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Ainda é cedo para pressionar Klinsmann, alerta Bierhoff

Gerente da seleção da Alemanha elogiou trabalho do técnico, apesar da derrota nas semifinais, e gostaria que ele confirmasse sua permanência o mais rápido possível.

Por Agencia Estado
Atualização:

O gerente da seleção alemã, Oliver Bierhoff, disse nesta quarta-feira que ainda é cedo para pressionar o técnico Jürgen Klinsmann a acertar sua permanência no cargo. "Gostaríamos de uma resposta imediata, mas não é o momento adequado para isso", admitiu o ex-atacante, um dia após a eliminação de sua seleção na Copa do Mundo, com a derrota por 2 a 0 para a Itália na prorrogação. Logo após a partida, Klinsmann disse que consultaria sua família, que vive na Califórnia, nos Estados Unidos, antes de tomar uma decisão. Sua permanência na seleção é um desejo quase unânime no país. Bierhoff, que não se dava bem com o atual técnico nos tempos em que ambos disputavam posição no ataque da Alemanha, foi só elogios ao trabalho de Klinsmann. "Estamos orgulhosos dos resultados que alcançamos. Acredito que fomos a melhor equipe da primeira fase, batemos Suécia e Argentina, que são grandes seleções, e perdemos por muito pouco para a Itália", explicou Bierhoff, autor do gol de ouro contra a República Checa que deu o título da Eurocopa para a Alemanha, em 1996 - última grande conquista da seleção. Ele admitiu, no entanto, que o clima entre os jogadores não estava nem um pouco agradável após a derrota. "É um sentimento de vazio que parece interminável. Era um sonho que se foi de repente, não temos nem como analisar nada", afirmou, contando que os jogadores, que voltaram a Berlim logo depois do jogo, só conseguiram dormir depois das 5 da manhã. "Foi uma derrota muito amarga." A Alemanha ainda terá um premio de consolação a buscar: no sábado, às 16 horas (de Brasília), disputará a decisão do terceiro lugar contra Portugal ou França. Se vencer, repetirá o feito da Itália, que em 90, quando sediou a Copa pela segunda vez, acabou em terceiro - curiosamente, a Alemanha foi a vencedora naquela ocasião. Outro ponto em comum é que o artilheiro daquele Mundial foi um italiano: Schilacchi, que marcou seu sexto e último gol na vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra, na decisão do terceiro lugar. Klose, artilheiro da Copa, chegará com cinco gols a essa partida.

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