Publicidade

Algoz em 1990, ex-atacante Caniggia quer final Brasil x Argentina

Os ex-jogadores Caniggia e Dunga participaram de um evento na Casa Coca Cola, próximo ao Maracanã, no Rio, nesta quinta-feira

PUBLICIDADE

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

A possibilidade de uma final de Copa do Mundo entre Brasil e Argentina, países que possuem uma das maiores rivalidades do futebol mundial, mexe também com dois ex-jogadores das seleções. Nesta quinta-feira, o algoz do Brasil na Copa de 1990, o ex-atacante argentino Caniggia, e o capitão do tetra, Dunga, disseram que um eventual encontro entre as duas seleções no próximo dia 13, no Maracanã, seria a final histórica que todos esperam. "Seria o máximo, o que todos esperamos", sentenciou Caniggia. "Jamais houve uma final entre Brasil e Argentina, que têm jogadores espetaculares", continuou o argentino. Caniggia e Dunga participaram de um evento na Casa Coca-Cola, instalada ao lado do Maracanã. "Acredito que até europeus, africanos e asiáticos torcem por essa final. Por mais que eles gostem do país deles, seguramente gostariam de ver essas duas grandes seleções numa final de Copa do Mundo. Ainda mais com a Copa do Mundo sendo no Brasil", avaliou Dunga. Os dois ex-jogadores, que estiveram em campo no duelo entre Brasil e Argentina pelas oitavas da Copa da Itália, em 1990, falaram também sobre o futebol apresentado pelas duas seleções neste Mundial, que tem ficado abaixo do esperado pelos torcedores.

Os jogadores atuaram juntos pelas oitavas de final da Copa de 1990 Foto: MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO

PUBLICIDADE

"O Mundial começou agora, ou pelo menos há pouco (nas oitavas), já que sobraram as equipes mais fortes", destacou Caniggia. "As duas seleções não jogaram como a história dizia mesmo com os jogadores que têm em campo. A Argentina tem sido criticada pelo seu estilo de jogo, mas vem ganhando. Creio que a qualidade, não apenas da Argentina, mas também do Brasil, vai aparecer neste momento", considerou o ex-atacante.

Já Dunga, técnico do Brasil na última Copa, afirmou que a seleção brasileira só passou a ser contestada a partir das dificuldades enfrentadas no último jogo. "Até esse jogo (contra o Chile) não tinha questionamento. Todos jogos da seleção não tinham questionamento, estava tudo bem", ironizou. Ele lembrou que o Brasil vinha de 14 anos de invencibilidade contra a seleção chilena, e que isso acabou aumentando a expectativa da torcida.

"Todos esperavam que o Brasil iria ganhar com certa tranquilidade, e a Copa do Mundo não é isso. Cada jogo tem sua história, cada momento tem a sua forma de ser. O mais importante é que agora não tem volta, é ganhar ou perder", apontou.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.