"A Copa merecia Maradona de volta" | |
De EUA 1994 para cá, “El Diez” fez de tudo para jogar seu passado no lixo, mas se recuperou. Mais do que isso, continuou sem perder o comando do show. |
Anteriormente, ainda pelo Grupo B, a Coreia do Sul venceu a Grécia por 2 a 0, no Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth.
Antes do jogo, Maradona bateu bola e distribuiu sorrisos para todo o estádio. Parecia reviver os seus brilhantes tempos de jogador. Do banco de reservas, trocou o uniforme de treino por um terno cinza e uma gravata prateada e seguiu com gestos largos, caras e bocas a cada ataque.
"Argentina sofre para vencer" | |
Mas a verdade é que a goleada que se desenhava no início não se concretizou. A Nigéria chegava com perigo de vez em quando. |
Em campo, atacantes para todos os gostos. Mas quem marcou o primeiro gol em solo africano foi justamente um zagueiro. Lionel Messi já tinha entortado os zagueiros e Higuaín perdido das suas. Até que em cobrança de escanteio, Heinze entrou sozinho na área e cabeceou livre para marcar. Os nigerianos reclamaram de um agarrão de Samuel, que teria impedido o defensor de chegar na marcação.
Não demorou muito e os "Hermanos" tiveram chance de ampliar o placar. E de novo com o Melhor Jogador do Mundo. Por duas vezes, Messi usou e abusou da sua chegada mais marcante. Driblou os zagueiros com facilidade e buscou o ângulo do goleiro. Não teve sucesso por méritos de Enyeama.
Quando a seleção africana conseguiu acalmar os ânimos, até levou algum perigo. Obasi e Yakubu exploraram a maior deficiência dos argentinos: as laterais do campo. Por ali, tiveram sucesso, mas faltou o último toque para o gol. O jogo seguiu equilibrado.
Mas a seleção sul-americana pareceu ter tirado o pé. Deixou de atacar com o empenho do primeiro tempo e abriu espaços para os africanos. Em contra-ataque rápido Taiwo chutou mais o chão do que a bola, ainda assim, mandou rente à trave. No lance seguinte, Uche perdeu na pequena área.