O retorno do Palmeiras ao Allianz Parque após a eliminação na Libertadores, que está marcado para o próximo domingo, diante da Chapecoense, será tenso. Esse foi o termo utilizado por pessoas próximas à diretoria após as críticas da Mancha Alviverde, principal torcida organizada, à diretoria e ao técnico Cuca em um manifesto publicado ontem nas redes sociais.
O presidente Maurício Galiotte não quis se manifestar. Por ora, a diretoria não divulga alterações na rotina do clube por causa da possibilidade de protestos. Os jogadores voltarão aos treinos nesta terça-feira, depois de dois dias de folga.
Os uniformizados avisam que “2017 acabou para alguns... Para nós, começou o inferno” e revelam como será o comportamento nas partidas. “Em todos os jogos, até o final do Brasileiro, iremos cantar os 90 minutos. No intervalo e após os jogos, se o resultado e, principalmente, a forma de jogar não forem adequadas, (os jogadores) serão devidamente cobrados.”
A torcida pede ainda a saída do diretor de futebol, Alexandre Mattos. “O seu tempo dentro do Palmeiras já passou. A sua queda era o mínimo que deveria acontecer após as contratações caras e duvidosas que você negociou”, diz a nota que faz um dossiê sobre as aquisições do clube.
Maurício Galiotte e Cuca também foram criticados. Para o presidente, os torcedores dizem que a “falta de pulso firme é o início do efeito dominó”. Ao técnico, dizem que ele não se compara com “o técnico do ano passado”. “Não estamos preocupados com a cor da sua calça e sim com sua postura, que não é a mesma. Um treinador que coloca o cargo à disposição por duas vezes em questão de dias, no mínimo não está a fim de ficar”, critica a torcida.
O único jogador criticado diretamente foi o lateral Egídio, responsável pela cobrança errada do pênalti que resultou na queda da Libertadores.