Após a eleição fracassada no início desta semana, a Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano) não conseguiu encontrar um substituto para o ex-presidente Carlo Tavecchio e Roberto Fabbricini assumiu nesta quinta-feira como presidente interino da entidade.
+ Confira a tabela do Campeonato Italiano
O Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI, na sigla em italiano), que supervisiona todos os esportes na Itália, foi o responsável pela nomeação de Roberto Fabbricini, que era secretário geral da entidade.
O presidente da CONI, Giovanni Malago, diz que as medidas de emergência "vão durar seis meses e, no momento, não sabemos se esse tempo será suficiente ou se teremos que estender".
A medida de emergência foi imposta à FIGC depois da tentativa fracassada na última segunda-feira de eleger um novo presidente. As regras da eleição da FIGC determinam que um candidato só pode ser o vencedor se tiver pelo menos 50% dos votos mais um. Mas depois de três tentativas realizadas, os delegados não conseguiram chegar a um acordo que determinasse o novo líder.
O ex-presidente da FIGC, Carlo Tavecchio, renunciou ao cargo no começo de novembro, uma semana depois de a seleção nacional não conseguir a vaga para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Ele havia sido reeleito para quatro anos no cargo em março passado, mas passou a sofrer grande pressão depois da desclassificação na repescagem europeia pela Suécia, considerada um desastre no país, e decidiu se afastar.