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Após punição, Griezmann dá volta por cima na França

Por AE
Atualização:

Com o corte de Franck Ribéry, o jovem Antonie Griezmann se tornou uma das principais opções de ataque pelos flancos da seleção francesa. Focado, o atacante da Real Sociedad, da Espanha, teve uma boa atuação na estreia com vitória sobre Honduras e é uma das esperanças do técnico Didier Deschamps nesta Copa do Mundo.Apesar disso, há um ano Griezmann não acreditaria se alguém dissesse que ele estaria jogando pela seleção principal da França, muito menos em um Mundial. Isso porque o atleta estava entre os jogadores da seleção Sub-21 que foram suspensos por um ano em função de conduta disciplinar. "Provavelmente, eu ia perguntar se você estava fazendo uma piada", explicou o jovem de 23 anos, que, em 2012, estava no grupo que abandonou o centro de treinamento em meio a uma competição, em um mata-mata contra a Noruega, para ir a uma boate em Paris.O resultado, além da punição e da eliminação da equipe em campo por 5 a 3, foi uma mudança na forma de pensar a carreira de Griezmann. "Eu sabia que tinha que trabalhar duro para mostrar uma outra imagem de mim", contou o atacante.E funcionou. Acabada a punição, desde que foi convocado em março do ano passado para uma partida contra a Holanda, o jovem atacante marcou três gols em cinco participações. Parte desse sucesso, Griezmann atribui ao técnico Deschamps. "Nós temos total liberdade no ataque. Ele nos dá ''carta branca'' para jogarmos lá na frente assim como para ajudarmos os defensores", afirmou.Além da confiança do treinador, o jovem tem o apoio do atacante do Real Madrid Karim Benzema, com quem vem se entendendo bem dentro e fora de campo. "Ele (Benzema) me dá conselhos como para não perder a cabeça e jogar do jeito que jogo no meu clube, além de pedir para eu prestar atenção nas suas descidas", contou. Griezmann disputa sua primeira Copa com os mesmos 23 anos que Ribéry tinha quando debutou pela seleção, em 2006. Mas comparação com o craque do Bayern de Munique é algo que incomoda o jovem francês. "Não há comparação", avisou. "Claro que estou lisonjeado porque estamos falando de Franck Ribéry, mas todo mundo tem sua própria maneira de jogar", completou.

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